Embarcadero lança versão do ER/Studio orientado a métodos ágeis e big data

XE7 agrega funcionalidades para melhorar a arquitetura de dados, tratar técnicas emergentes no mercado e melhorar a experiência do usuário

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8:05 am - 10 de junho de 2015
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A Embarcadero apresentou uma nova versão de sua solução ER/Studio. Segundo a provedora de sistemas de desenvolvimento de aplicação, o XE7 oferece novas funcionalidades para melhorar a arquitetura de dados, tratar técnicas e tecnologias emergentes no mercado e melhorar a experiência do usuário.

Dentre os novos recursos da ferramenta, destaca-se o gerenciamento ágil, que ajuda a manter modelos relevantes com mudanças rápidas de bancos de dados e aplicações, enquanto automaticamente aplica uma nomenclatura padrão que melhora a usabilidade.

Fernando Rizzato, Lead Software Consultant da Embarcadero para América Latina, cita que uma das principais inovações da ferramenta é a integração com Agile (ou outras metodologias de controle de processo), o que permite conectar o trabalho do arquiteto de dados ao processo de desenvolvimento como um todo.

“Assim como as ferramentas de desenvolvimento (RAD Studio, Visual Studio, Eclipse) possuem integração com tarefas e ferramentas de controle de versão (JIRA, TFS, etc), agora os arquitetos de dados estão contemplados e integrados ao processo com o mesmo nível de recursos dos desenvolvedores de código”, detalha.

De acordo com o especialista, isso significa que qualquer alteração ocorrida em função de uma tarefa e que seja parte de um determinado projeto ficará ali registrada, dando visibilidade e rastreabilidade no processo de desenvolvimento.

“Antes o arquiteto era um cara isolado na equipe e hoje você tem condições de saber em que tarefa ele está envolvido, quanto tempo gasta com aquilo, qual a razão de ser da tarefa etc. É algo totalmente novo sob o ponto de vista de uma ferramenta de modelagem de dados”, pontua.

O ER/Studio XE7 também vem com suporte nativo para grandes volumes de dados. Segundo Rizzato, isso significa que é possivel fazer engenharia inversa e geração de scripts para plataformas de big data, da mesma forma que fazemos para bancos relacionais (tradicionais de mercado). 

Ele explica que a sintaxe de um banco de dados comum é muito diferente da sintaxe de um big data, que também não segue um padrão. “A ferramenta permite que o arquiteto continue trabalhando de maneira visual e gerando scripts, exatamente com o mesmo nível de recursos dos bancos relacionais tradicionais”, adiciona.

Dessa forma, acrescenta o consultor, é possível ter os modelos relacionais e não relacionais com uma visão única, com um modelo lógico único, reduzindo a curva de aprendizado e acelerando a adoção de novas plataformas de big data.

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