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Em meio à pandemia, empresas aceleram contratação de profissionais de TI

Se profissionais de tecnologia já eram altamente demandados pelas companhias devido o avanço da digitalização dos negócios, em um momento de pandemia que muda os hábitos de consumo e os modelos de trabalho, eles se veem ainda mais essenciais.

Relatório da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) mostra que o Brasil forma 46 mil pessoas com perfil tecnológico por ano, mas seriam necessários 70 mil para atingir a necessidade do mercado, um déficit de 24 mil formandos em TI.

A disputa por profissionais com perfis em tecnologia tende a aumentar no pós-pandemia. De acordo com Rodrigo Curcio, fundador da HumanAZ, startup especializada na atração e seleção de profissionais de TI para empresas de todos os segmentos, a maior procura diante do cenário atual é por trabalhadores especializados em infraestrutura e arquitetura, nuvem e Big Data, cibersegurança e comportamento de mercado. “As fintechs, healthtechs e deliveries, o que inclui os e-commerces, são os responsáveis pela principal onda de contratações neste período. São negócios que estão rompendo a barreira do tradicional e mergulhando no processo total de transformação digital, assim, a demanda por profissionais especializados nas diversas vertentes da TI é altíssima”, garante Curcio.

Este novo cenário fez com que Felipe Martins, da Casa e Garagem, agisse de forma rápida nas mudanças em sua empresa. O negócio de venda de produtos de construção, ferramentas e utilidades ganhou a internet há três anos, mas foi durante a pandemia que ele se viu em seu maior desafio. “Muitas empresas já vinham em um movimento de transformação digital, mas diante deste cenário o que era necessário se tornou urgente. Por isso, estamos investindo alto em logística, melhoria de processos, gestão de estoques e buscando profissionais com expertise que possam nos ajudar nesta transição”, diz.

A empresa de Martins é uma das apoiadoras do projeto de Residência em Software, criada pelo Serratec – Parque Tecnológico da Região Serrana para reduzir a falta de profissionais qualificados em tecnologia. A primeira turma, em 2019, formou 66 profissionais e 70% já estão empregados. Uma nova turma terá início em 30 de junho e 148 alunos terão a mesma oportunidade após o fim do curso online com duração de quatro meses.

Liderado pelo setor empresarial, o Serratec tem na Residência de Software um dos seus pilares de atuação. O programa de imersão tecnológica é operado em parceria com a Firjan SENAI e voltado à qualificação profissional e à empregabilidade. De um lado estão os alunos, principalmente, jovens recém-saídos do ensino médio. Na outra ponta, o Programa contribui para reduzir o déficit de profissionais qualificados para atuar no setor, problema que atinge todo o Brasil.

 

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