Edge computing: o novo mantra da modernização das estruturas de operações de TI

A área de Infraestrutura e Operações (I&O) desempenha um papel fundamental nas iniciativas digitais das organizações. Mas, para que possa contribuir com os projetos de transformação digital, oferecendo aplicações e infraestruturas que apoiem as decisões, ela necessita de uma liderança em Infraestrutura &Operações, e não apenas de gerenciamento.

“Hoje, as estruturas das operações de TI consomem mais de 50% dos orçamentos de tecnologia das empresas. Por isso, precisam não apenas que sejam boas e eficientes, com baixos custos operacionais, mas também que se modernizem”, diz Henrique Cecci, Diretor de Pesquisas do Gartner e Chairman da Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Gestão de Operações e Data Center 2018, que ocorre nos dias 3 e 4 de abril, no WTC Sheraton Hotel, em São Paulo.

O diretor do Gartner salienta que atualmente não é mais possível imaginar uma infraestrutura de TI fechada, isolada, e sim que se comunica e esteja distribuída em diversas plataformas. No caso específico do Brasil, ele observa que a infraestrutura e operações reflete os muitos contrastes do próprio país: enquanto há empresas que se equiparam em tecnologia a países mais desenvolvidos — e, às vezes, até superam —, outras ainda engatinham ou se esforçam na manutenção do básico para o trabalho.

Um indicador para saber de que lado uma empresa está é analisar como a operação utiliza cloud computing. Segundo Cecci, ao passo em que algumas empresas ainda discutem a possibilidade (ou não) de abraçar essa tecnologia há quem já utilize amplamente edge computing no Brasil.  

De acordo com o Gartner, essa nova alternativa computacional, na qual o processamento ocorre próximo à fonte onde as informações são geradas, vem crescendo rapidamente, haja vista o progresso de outras tecnologias, como Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial, novas arquiteturas de processadores, novas memórias, entre outras. A grande vantagem dessas novas alternativas, apontada pela consultoria, é a possibilidade de diminuir a quantidade de informações que atravessam a rede e, consequentemente, racionalizar e melhorar a eficiência da operação. 

“Num país de dimensões continentais como o nosso, faz todo o sentido adotar uma estrutura que permita distribuir melhor a computação de dados e depender menos de processamento centralizado e caro, localizados em sua maioria nos grandes centros”, observa Cecci. 

O potencial dessa tecnologia é tanto que o Gartner entende que, em 2022, 50% das informações corporativas serão criadas e processadas no “edge”, ou seja, fora dos data centers e servidores cloud. Hoje, esse indicador é de 10%. 

Além de cloud e edge computing como opções de tecnologias para infraestruturas das operações de TI, a Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Gestão de Operações & Data Center vai abordar também as principais tendências como Internet das Coisas, Inteligência Artificial, futuro dos data centers, entre outras e como aplicá-las em seu negócio. Ao todo, serão 92 sessões, distribuídas entre keynotes nacionais e internacionais, apresentações especiais de analistas, apresentação de pesquisas inéditas, workshops e casos de sucesso.

Entre os destaques da Conferência, os participantes vão receber conselhos práticos, como integrar iniciativas de TI com objetivos de negócios, conduzir mudanças na cultura das empresas e relacionamentos, assim como arquitetar um ambiente centrado em cloud. 

Anote sem sua agenda:

Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Gestão de Operações e Data Center

Quando: 3 e 4 de abril (terça e quarta-feira)

Onde: Sheraton São Paulo WTC Hotel – Av. das Nações Unidas, nº 12.559

Inscrições: email [email protected], telefone (11) 5632-3109 ou portal gartner.com/br/datacenter

Desconto: leitores possuem desconto especial de R$525,00 no preço da inscrição. Registre-se utilizando o código BRIIDG