E-sports: mercado além dos players

Crescente, nicho precisa de profissionais também na produção e transmissão de partidas.

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5:48 pm - 17 de outubro de 2019

Os e-sports angariam atualmente tanto público e atenção, que não é nenhum exagero comparar esse universo com o estrelado dos grandes clubes de futebol. Mas esse tipo de crescimento levanta prós e contras. Quem falou um pouco sobre o assunto durante o IT Forum X 2019 foi o CMO da BBL, Leo de Biase, durante a programação da praça GOL.

“Estamos em uma realidade na qual esses games chegam a um ecossistema comparável aos esportes mais populares do mundo, que movem milhões de pessoas e bilhões em dinheiro. Então, muitos jovens que almejam uma carreira têm que aprender a lidar com a frustração”, contou.

Por outro lado, revelou, um talento sensacional pode vir do nada e ganhar milhões em menos de um ano, isso mexe com a pessoa. “Até onde você vai insistir achando que pode virar um pro-player? Obviamente, não é para todos. Mas você pode seguir diversas outras carreiras nesse mundo. Um jogador profissional é uma estrela, um Neymar dos games. Mas além dos jogadores, cinegrafistas, casters, apresentadores, coachs, league ops, operadores de áudio e vídeo também são necessários. A única coisa necessária é paixão. E o Brasil é o terceiro maior mercado de games do mundo em torcedores e entusiastas”, completou.

A aposta é exportação

Há até mesmo espaço para “exportação”. Já que a empresa do palestrante trabalha com conteúdos voltados para apostas fora do país. “Hoje vendo conteúdo para a Rússia em russo. É um produto que é utilizado no mercado de apostas, já que esse tipo de jogo é permitido pela legislação de lá.”

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