Dígitro investe em soluções de inteligência privada para empresas evitarem perda de ativos

Ferramentas podem ser usadas para monitorar, além de auxiliar o gestor de ativos por meio de tecnologias e processos

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12:54 pm - 06 de junho de 2018

Em razão de sua expertise no segmento de inteligência a Dígitro, reconhecida como empresa estratégica certificada pelo Ministério da Defesa, está investindo no desenvolvimento de soluções para a realização da gestão da recuperação de ativos. Sediada em Florianópolis, a empresa possui mais de 40 anos de atuação nos mercados de comunicação e inteligência, e criou uma metodologia investigativa para fazer a gestão de riscos dos ativos das organizações de forma preventiva, auxiliando na recuperação ou prevenção da perda de ativos.

A técnica usada pela Dígitro é baseada em riscos e inteligência indutiva para descobrir o ativo, como pode ser “escondido” e, consequentemente, entender como pode ser perdido. Por exemplo: uma organização deu, em garantia, uma fazenda para a tomada de um crédito. Sabendo da possibilidade de perder esse bem, o devedor pode se antecipar e vendê-la a um terceiro ou passar a titularidade do imóvel para outra pessoa. Outra situação hipotética é quando uma organização promove fraude jurídica. Nesse caso, a solução da Dígitro auxilia o gestor de ativos – a figura do asset management (gerente de recursos) — a monitorar, por meio de tecnologias e processos, se o devedor está usando alguma forma de “esconder” o ativo e, consequentemente, gerar a sua perda.

Inadimplência preocupa mercado — Nos últimos anos o volume de inadimplência, tanto de consumidores finais quanto das empresas, tem sido um fator preocupante para o mercado. De acordo com dados divulgados na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), promovida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual total de endividados nas famílias brasileiras era de 61,2%. Destes, 24,9% afirmaram que possuem dívidas ou contas em atraso, e outros 9,7% que não terão condições de pagar. A título de comparação, no início de 2017 o percentual era um pouco menor, de 58,7%. Já no ambiente corporativo, 2017 encerrou com um número recorde de empresas inadimplentes: 5,3 milhões, de acordo com informações repassadas pela consultoria de crédito Serasa Experian.

Além de impactar negativamente a vida financeira das famílias, esse cenário também influencia o mercado que depende desses ativos que deixam de ser devolvidos. O desafio não é apenas tentar reaver os ativos que foram perdidos, mas evitar que pessoas ou organizações venham a perder aqueles que estejam em processo de devolução.

Para o assessor de desenvolvimento de negócios estratégicos da Dígitro, Adriano Dias, a tecnologia associada à inteligência pode ser um recurso viável para auxiliar a gestão de recuperação de ativos. “Em um momento no qual se tenta evitar que pessoas e organizações venham a se tornar inadimplentes ou, ainda, em caso de aumento desse índice, entender como evitar perder ativos pode ser uma saída. Especialmente quando há a possibilidade de usar tecnologias em favor dos negócios”, afirma.

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