Líder em embarques globais de PCs com 20,1% de market share no primeiro trimestre de 2016, segundo dados recentes da consultoria IDC, e quarta colocada no ranking global no mesmo período em tablets, a Lenovo tem marca consolidada no mercado de consumo, mas o ingrediente que faltava era o fortalecimento no corporativo.
Em 2014, a fabricante iniciou a virada nesse segmento ao comprar a unidade de servidores da IBM em um negócio de US$ 2,3 bilhões. De lá para cá, buscou acelerar sua estratégia na área, incluindo ofertas de rede, serviços, segurança e data center.
No Brasil, o reforço aconteceu com a chegada, em fevereiro de 2016, de Mario Sato, diretor de negócios do Data Center Group da Lenovo Brasil, responsável pelos negócios corporativos da companhia. O executivo explicou em conversa com o IT Forum 365 que a área posiciona-se como um provedor fim a fim para as empresas, em linha com a demanda de CIOs que são pressionados para buscar não apenas soluções, mas uma forma de conquistar eficiência e redução de custos.
“Por sermos fortes em hardware, apostamos em parceiros de software para complementar nossa oferta, como Juniper Networks, SAP, VMware, IBM, Nutanix e Red Hat e assim ajudar clientes em seus objetivos”, contou.
Além de mirar alianças, Sato assinalou que a Lenovo modificou sua estrutura para melhor atender os clientes corporativos. Uma das modificações foi em relação ao setor de vendas. Profissionais que tinham contas relacionais passaram a responder diretamente ao executivo, promovendo um alinhamento efetivo entre vendas e negócios.
Essa abordagem, assinalou Sato, tem sido bem-sucedida e tido receptividade positiva dos clientes. “As empresas estão vivendo um momento de transformação. Nós também e por isso a adaptação para melhor atendê-los.”
Tudo definido por software
Previsão recente da IDC aponta que o mercado global de rede definida por software (SDN, na sigla em inglês), que compreende infraestrutura de rede física, software de virtualização/controle, aplicações SDN (incluindo serviços de segurança de rede) e serviços profissionais, vão crescer a uma taxa de anual composta (CAGR, na sigla em inglês) de 53,9% no período 2014-2020 e movimentar US$ 12,5 bilhões em 2020.
Segundo o instituto de pesquisas Gartner, esse tipo de abordagem está ganhando fôlego por seu poder de separar o plano de controle do plano de dados em equipamentos de network, garantindo mais inteligência à rede.
A Lenovo está de olho nessa tendência e, segundo Daniel Goldener, gerente de Servidores, Storages e Networking da Lenovo Brasil, ao contrário do que se pensa, é no cenário de Software Defined Data Center (SDDC) que os servidores ganham destaque. “Isso porque, empresas têm de ter um servidor robusto para garantir os benefícios do SDDC”, sintetizou o executivo.
Goldener afirmou que o trabalho atual da equipe de Servidores, Storages e Networking da Lenovo Brasil é o de esclarecer o conceito de SDDC entre os executivos de TI, explicando ainda o que é hiperconvergência e suas oportunidades.
“É o mesmo ciclo que vimos com a nuvem. Todos querem entender como funciona SDDC e de que forma ele pode beneficiar os negócios para então partir para o modelo”, disse, completando que a Lenovo está pronta para atender as demandas crescentes do segmento.
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