Dell aponta os impactos que a tecnologia trará em nossas vidas até 2030

Cidades conectadas, diferentes alternativas de mobilidade e uso constante de robôs deverão fazer parte da nossa vida, aponta pesquisa

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1:00 pm - 17 de fevereiro de 2020

Cidades mais digitais, presença massiva de algoritmos e uso constante de robôs para diversas tarefas são algumas das tendências que já serão realidade na nossa vida em 2030. Pelo menos, essa é a previsão da pesquisa Future of Connected Living, lançada recentemente pela Dell em parceria com o Institute for the Future (IFTF).  

O levantamento contou com a participação de 4.600 líderes de negócios, de mais de 40 países, e os resultados detalham um futuro cheio de oportunidades, uma vez que as tecnologias emergentes têm o potencial para impulsionar o progresso humano no mundo. 

Segmentando os dados para o Brasil, o estudo descobriu que 92% dos líderes empresariais afirmam que devem utilizar novas tecnologias para antecipar as demandas dos clientes e gerenciar os recursos necessários para atendê-las; enquanto 95% deles acreditam que essas tecnologias vão melhorar a colaboração e o trabalho.  

Por outro lado, 82% destes mesmos executivos admitem que a transformação digital deveria ser mais ampla em suas organizações, abrangendo mais as operações e os negócios. Confira, abaixo, os principais insights divulgados. 

Tempos modernos 

O IFTF e um grupo global de especialistas preveem que novas tecnologias – como Edge Computing, 5G, Extended Reality, Inteligência Artificial e Internet das Coisas – vão provocar cinco grandes mudanças na próxima década:  

  • Realidade em rede: O ciberespaço se tornará uma camada sobreposta à nossa realidade conforme nosso ambiente digital se estende para além das televisões, smartphones e outras telas. 
  • Mobilidade conectada e questões em rede: Os veículos de amanhã serão essencialmente computadores móveis. Eles nos levarão aonde precisamos ir ao mundo físico, enquanto acessamos os espaços virtuais. 
  • De cidades digitais a cidades sensitivas: As cidades ganharão vida com sua própria infraestrutura em rede de objetos inteligentes, sistemas autônomos de relatórios e ferramentas analíticas com Inteligência Artificial. 
  • Agentes e algoritmos: Cada pessoa terá o apoio de um “sistema operacional para viver” altamente personalizado, com capacidade de antecipar necessidades e apoiar proativamente atividades diárias. 
  • Robôs com vidas sociais: Os robôs se tornarão nossos parceiros na vida, melhorando nossas aptidões e habilidades. Os robôs estarão conectados em uma rede, para compartilhar novos conhecimentos, pensar em inovações em conjunto e acelerar o progresso em tempo real. 

 Esses movimentos gerados pela tecnologia poderão desafiar as pessoas e organizações que são resistentes a mudanças, de acordo com a pesquisa. As companhias que desejam usar o poder das tecnologias emergentes deverão agir para efetivamente coletar, processar e implementar dados a fim de acompanhar a rápida inovação.  

A privacidade de dados é indicada como o principal desafio social para 83% dos líderes de negócio no Brasil. Cibersegurança aparece em segundo mais importante para 61% dos respondentes brasileiros da pesquisa. 

 O trabalho para essa mudança 

Muitas empresas já estão se preparando para essas mudanças. Um exemplo é o preparo da força de trabalho: de acordo com a pesquisa, 70% dos respondentes acreditam que as empresas estão desenvolvendo sua força de trabalho interna, ensinando habilidades digitais e programação para seus empregados. 

A mão de obra especializada ainda é um desafio. Apesar de 51% dos líderes brasileiros acreditarem que a próxima geração de trabalhadores vai criar uma disrupção profissional – por conta do seu comportamento digital – apenas 30% deles acreditam que terão dificuldades para gerar oportunidades iguais para diferentes gerações de trabalhadores, quase metade da média mundial (58%). 

 O que explica essa posição é a crença no potencial das novas tecnologias, que devem ser utilizadas para criar oportunidades equivalentes ao remover os preconceitos humanos em momentos de decisão, como acreditam 85% os líderes brasileiros. 

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