A Dasa e o Hospital Alemão Osvaldo Cruz anunciaram uma parceria para coordenar um projeto multicêntrico para estratificação de risco e definição da conduta terapêutica de pacientes com COVID-19. O projeto envolve a criação de banco com dados clínicos e exames laboratoriais e de imagem, além da criação de um algoritmo de inteligência artificial.
Primeiro, os pesquisadores vão consolidar em uma plataforma eletrônica informações de mais de 2.700 imagens de tomografia computadorizada de tórax antes do coronavírus e mais de 200 exames iguais, positivos para infecção pelo SARS-CoV-2. O próximo passo será a criação do algoritmo, que deve estar disponível para ser usado no auxílio ao diagnóstico radiológico da COVID-19 até a primeira quinzena de maio, nos sete centros parceiros.
“O algoritmo permitirá identificar achados correlacionados às formas mais graves da pneumonia pela COVID-19, com agilidade e acurácia, sendo parceiro do médico na definição do tratamento e para estabelecer o prognóstico do paciente”, afirma Emerson Gasparetto, vice-presidente da área médica da Dasa.
Além das imagens da TC, o banco de dados vai reunir resultados de exames laboratoriais e informações clínicas (sintomas, se foram para UTI, se precisaram de ventilação, se houve óbito) dos pacientes, coordenado pelo Hospital.
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