Crescimento da economia brasileira, AI e 5G serão destaques

Especialistas da plataforma AAA, Ricardo Amorim, Arthur Igreja e Allan Costa, fazem análise de como será o Brasil e o mundo no próximo ano

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11:18 am - 21 de dezembro de 2017

O ano de 2018 promete movimentos positivos que mudarão o cenário econômico e tecnológico do Brasil e do mundo. É o que acreditam os Ricardo Amorim, Arthur Igreja e Allan Costa, da plataforma AAA. Para eles, a economia brasileira estará mais forte no próximo ano, estimulada pela geração de emprego e as taxas de juros mais baixas.

“Vamos crescer novamente em 2018, mais do que todo mundo imagina. A expectativa é de um crescimento maior do que 2%. Desde abril de 2017 até agora, tivemos mais de 2,3 milhões de empregos gerados”, afirma Amorim. Segundo ele, os impulsionadores serão a volta da confiança do empresariado e uma melhor distribuição de crédito.

Tecnologia

Para Igreja, o ano que vem deve ser marcado pela chegada da onda de conexão 5G, o que significa uma velocidade de transmissão de dados cem vezes maior do que temos atualmente. “Isso favorecerá que muitas tecnologias já existentes funcionem melhor e se expandam, por exemplo, internet das coisas, vídeos em alta definição e a realidade virtual. Esse movimento já teve início nos Estados Unidos e Europa. No Brasil deve começar a se tornar mais presente em 2019”, explica.

A inteligência artificial (AI) chegará com mais força para se destacar em diversos tipos de negócios, principalmente no uso aliado à criatividade. A tecnologia vai chegar às escolas para conectar o ensino com o que está acontecendo no mundo. No varejo, haverá uma maior interação das lojas com a realidade aumentada. “Veremos uma grande mudança de percepção. As formas de pagamentos estarão ainda mais centralizadas no celular. O autoatendimento será mais utilizado”, completa Igreja.

Inovação, carreiras e startups

Para Costa, as startups continuarão sendo um tema muito abordado em 2018, porém, com mais consistência. Surgirão novas oportunidades de negócios, com destaque para o mercado de investimentos. “O grande diferencial será entregar ideias concretas. No próximo ano, teremos os aportes das criptomoedas em startups”, enfatiza.

Em inovação, o especialista afirma que um dos maiores desafios nas empresas, independentemente de porte ou segmento, é a criação de processos efetivos de inovação de uma maneira sustentável e com geração de diferenciais competitivos para as organizações contemporâneas. “Será importante dar uma atenção maior ao tipo de cultura empresarial que está sendo desenvolvida dentro de uma companhia para dinamizar os negócios. O impacto inovador está nas pessoas e isso não pode ser copiado por nenhum concorrente”, comenta o especialista.

Bitcoin e criptomoedas

O que acontecerá com o bitcoin em 2018? Para Igreja, as previsões estão todas erradas. Segundo ele, nos últimos 30 dias, a valorização da moeda virtual foi mais de 300%. Atualmente, mais de 1 milhão de brasileiros estão envolvidos com o bitcoin. As perspectivas em 2016 eram de que, de forma otimista, o bitcoin chegaria aos US$ 2,1 mil. Porém, ao final de 2017, a moeda está valendo US$ 18 mil.

“Não faltam argumentos para acreditar que vivemos a fase da mania em razão da geração rápida de valor. O risco maior do investimento diz respeito à desinformação. É fundamental se informar sobre o assunto e estar preparado para o risco.

O somatório das criptomoedas representa em 2017 pouco mais de 0,5% do dinheiro em circulação no mundo. O uso dobra a cada 12 meses, o que cria uma perspectiva de que 50% da população usará criptomoedas daqui a nove anos. O crescimento é tão veloz que estamos a meros 4 anos de ver as criptomoedas superarem o total de dinheiro em circulação na economia”, finaliza.

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