Conheça os três projetos que representam o Brasil na Google Science Fair

Geração de energia a partir do vento do metrô, jogo para fisioterapia e substituição de agrotóxicos por carapaças de camarão foram selecionados

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9:12 am - 29 de abril de 2019

Seis estudantes brasileiros participarão da etapa global do Google Science Fair 2019, competição científica on-line, aberta a estudantes do mundo todo com idade entre 13 e 18 anos. Na última semana, a companhia anunciou os vencedores das Américas que integram três projetos diferentes.

Os alunos tiveram até 12 de dezembro de 2018 para entregar seus projetos. Depois disso, uma banca composta por pesquisadores, cientistas e professores universitários avaliou cada um deles. A próxima etapa, em maio, selecionará os 20 finalistas globais. A final, em julho, levará os estudantes para sede do Google, nos Estados Unidos.

Apoiada pela LEGO Education, National Geographic, Scientific American e Virgin Galactic, a competição premia desde 2011 jovens que tiveram brilhantes ideias usando Ciência, Tecnologia, Engenharia ou Matemática.

Os vencedores globais receberão uma bolsa de estudos do Google, avaliada em 50 mil dólares, para investir mais na própria educação; além de bolsas de estudo dos parceiros mencionados acima. Veja aqui todos os prêmios do Google Science Fair.

Confira abaixo os projetos brasileiros representados:

DINO – Jogo estimulante para fisioterapia infantil (MG)

Autores: Letícia Souza Rosa Silvério, Giovanna de Lima Ribeiro, Matheus Silva Pivoto

O projeto “DINO – Jogo estimulante para fisioterapia infantil” auxilia no tratamento fisioterápico infantil ao tornar as sessões de fisioterapia mais dinâmicas e menos cansativas por meio de Gameterapia. Há ainda um aplicativo para que o fisioterapeuta possa acompanhar as sessões de forma mais prática e acrescentar novos dados à ficha do paciente, permitindo analisar a evolução no tratamento.

Geração de energia elétrica a partir da movimentação das massas de ar deslocadas pelo metrô (SP)

Autores: Helena Frudit, Daniela Kow

O projeto aproveita as massas de ar deslocadas pelo metrô visando converter a energia eólica em elétrica a fim de diminuir gastos públicos com energia e usar uma fonte limpa e renovável. Tanto a turbina horizontal quanto a vertical captam a movimentação das massas de ar e realizam a conversão. A energia convertida poderia ser usada para iluminar a estação ou para alimentar fontes que carregam aparelhos eletrônicos.

Revestimentos comestíveis na pós-colheita de laranjas (PR)

Autores: João Pedro Silvestre Armani

Verificando o enorme uso de agrotóxicos e suas consequências negativas que influenciam o mundo todo e o descarte incorreto das carapaças de camarão, também causando problemas, o projeto tem o objetivo de acabar com todos esses empecilhos e confeccionar uma solução a base de quitosana (extraída a partir do cefalotórax de camarões), utilizando também cera de abelha. Através da solução criada pode-se além de conservar os frutos por um tempo maior, substituir a utilização de defensivos agrícolas e evitar o descarte incorreto das carapaças de camarão.

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