Conheça o que a Cisco está fazendo para os Jogos Olímpicos 2016

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2:31 am - 16 de outubro de 2015
Conheça o que a Cisco está fazendo para os Jogos Olímpicos 2016
Daqui a exatos 294 dias, terá início a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos 2016, que acontecerão na cidade do Rio de Janeiro. Pouco tempo depois, a capital fluminense também receberá os Jogos Paralímpicos

Apesar de toda a festa e competição vistas ao vivo ou pela televisão ao redor do mundo, o que muitos esquecem é que suportar um evento desse porte requer infraestrutura robusta – e é isso que a Cisco está preparando para o ano que vem. 

O cenário calculado para o evento conta com mais de 5 mil horas de transmissão ao vivo, 4,8 bilhões de expectadores globais, e infraestrutura para 38 instalações oficiais em quatro núcleos – Barra, Deodoro, Maracanã e Copacabana, resultado dos R$ 36,7 bilhões em investimentos feitos em conjunto com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, bem como entidades e parceiros envolvidos na preparação dos Jogos.

Essa é a segunda vez que a Cisco surge como apoiadora oficial do evento, sendo a primeira vez em Londres. Como parte do seu patrocínio, a companhia é responsável pelo fornecimento de toda a infraestrutura de rede de comunicação das equipes – incluindo atletas, funcionários e staff, bem como pelo data center. As comunicações disponíveis ao público ficarão por conta das operadoras.

De acordo com Rodrigo Uchoa, diretor de novos negócios e coordenador do Projeto Rio 2016 na Cisco, os planos são de fornecer e instalar 7 mil access points, 150 firewalls/IPS/IDS (ressaltando que na parte de segurança há outros agentes envolvidos, como o Exército, a Agência Brasileira de Inteligência – Abin, e outras dez empresas), 550 servidores corporativos. Além disso, 100% das aplicações e sistemas irão rodar em cima de servidores USC da Cisco. 

Serão 60 toneladas de equipamento importado – e que não tiveram o valor divulgado – e, até o momento, 54% do estimado já foi entregue.

De olho na educação
Uchoa também ressalta que um dos maiores desafios apresentados a qualquer cidade que se propõe a sediar eventos desse nível é o capital humano qualificado. 

Por esse motivo, além da cuidar da parte tecnológica por trás dos Jogos Olímpicos, a Cisco engatou uma parceria com a Secretaria de Ciência e Tecnologia da Cidade do Rio de Janeiro e com o Comitê com a finalidade de trazer capacitação aos jovens das comunidades da cidade e a conectar pessoas – lema adotado pela empresa para o momento.

Tal iniciativa faz parte do Programa de Sustentabilidade Abraça Capacitação do Rio 2016 e visa incentivar empreendedorismo social, capacitação profissional e geração de trabalho e renda no Rio de Janeiro – projeto de legado da companhia. “Esses programas estão associados aos jogos, mas queremos que sejam algo que permaneça após o evento”, afirmou Uchoa. “Queremos que a empresa não somente seja lembrada como aquela que apoiou os Jogos Olímpicos, mas também a que deixou uma marca e que deu suporte à cidade.”

Dentro dos planos está a disponibilização do programa de certificação da empresa: o Networking Academy da Cisco, que existe desde 1997 e já formou 5,5 milhões de pessoas ao redor do mundo.

A Networking Academy da Cisco foi inaugurada oficialmente nessa quinta-feira (15/10) e está localizada em uma das Naves do Conhecimento: locais que dispõem de espaços que promovam convivência em sociedade e que formem cidadãos que tenham acesso à informação e que valorizem a cultura local, como explica o secretário da Ciência e Tecnologia, Franklin Dias Coelho. “Desde o início, não podíamos pensar na infraestrutura urbana somente. É preciso pensar em um legado de tecnologia e informação”, diz.

Na instituição, em Triagem, há diversos espaços multiuso e telas interativas nas quais os jovens podem realizar pesquisas em um banco de informações na nuvem, bem como computadores disponíveis para o uso livre dos estudantes. Em dois anos, as Naves já tiveram o cadastro de 150 mil pessoas e registram mais de 15 mil alunos certificados em diversas áreas do conhecimento, como teatro, fotografia e vídeo, tecnologia etc.

Mais uma vez, a Cisco está por trás da infraestrutura tecnológica e, dentro das salas de aula, há equipamentos de telepresença que possibilitam o aprendizado a distância, bem como apresentação de palestras para instrutores do programa da Networking Academy, por exemplo. A meta é dobrar o número de jovens atendidos, que hoje são 25 mil, e alcançar a marca de 50 mil até 2017.

Esse é o maior laboratório da Cisco no Brasil e a empresa estabeleceu contrato com a prefeitura para realizar a manutenção dos equipamentos dentro dos próximos três anos. Depois disso, serão avaliados os resultados do projeto e a renovação do contrato.

A estimativa é de que pelo menos 200 jovens sejam certificados pela companhia (com o CCNA) e, da Academia, sairão como mão de obra remunerada para dar suporte aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

*A jornalista viajou ao Rio de Janeiro a convite da Cisco

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