Ter acesso à internet já faz parte da lista de sobrevivência de grande parte da população mundial. Mas levar a conexão para todos os lugares é um dos maiores desafios das empresas que trabalham na área. No Brasil, há agentes que vêm se destacando nessa tarefa, como os provedores regionais de internet (ISPs).
Esses prestadores de serviço responderam por cerca de dois terços do aumento da banda larga fixa brasileira em um ano (até fevereiro de 2018). No ano passado, as operadoras competitivas, como também vêm sendo chamadas, foram responsáveis por 67% dos novos ingressos. Isso corresponde a 1,28 milhão dos 1,91 milhão de crescimento total de conexões. Este aumento da representatividade dos provedores regionais proporciona mais oportunidades de novos negócios na área e, consequentemente, maior oferta de possibilidades para os consumidores finais, que, muitas vezes podem ter no ISP a única forma de acesso à banda larga fixa.
Com o constante crescimento desse mercado, o que se pode esperar daqui para frente? Para Silvia Folster, CEO da Cianet – empresa referência em produtos e desenvolvimento de tecnologia para o segmento de provedores regionais de internet – os ISPs estão em um momento muito importante de crescimento, porém há um aumento de concorrência também entre eles.
“Percebe-se o surgimento da necessidade, por parte dos provedores regionais, de buscar por diferenciação para competir melhor. Ainda há muito espaço e foco na expansão das redes, mas existe também um movimento de planejar melhor este crescimento, escolher e conhecer a base de clientes desejada e procurar outras formas de monetização do negócio”.
Além da constante expansão, os provedores regionais também estão incorporando algumas tendências do mercado de telecomunicações. Confira abaixo algumas delas:
A fibra óptica permite conexões mais estáveis e rápidas, além de maior proteção dos dados, baixo custo e abertura para as instalações da área de Internet das Coisas (IoT). Apesar da capilaridade desse tipo de rede ainda ser pequena no Brasil, as ações voltadas à implementação da fibra óptica estão cada vez maiores. No caso dos provedores, o número de acessos por fibra aumentou cerca de 630% entre 2015 e 2017, ou seja, a quantidade de acessos passou de 128 mil para 936 mil.
Os usuários transitam diariamente por diversas redes e canais de relacionamento online e offline, e os provedores de internet já estão disponibilizando aos clientes, de forma integrada, diversas formas de interação com suas marcas. Essa forma de serviço torna a comunicação melhor e o atendimento mais rápido, influenciando diretamente na experiência do consumidor.
Não basta apenas oferecer um serviço, é preciso acompanhar e fornecer ao usuário a melhor experiência, tanto durante o uso da internet quanto no atendimento em momentos de problemas técnicos. Toda a jornada do consumidor, desde o interesse pelo produto até a pós-venda, deve ser acompanhada de perto. De acordo com estudo do movimento 100 Open Startups, a experiência do cliente está entre as cinco tendências dentro da área de Inovação.
Os provedores devem aproveitar os benefícios trazidos pela inovação. Por meio do investimento na área, é possível reduzir custos operacionais, automatizar processos e receber dados importantes para a tomada de decisões e conhecimento do cliente.
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