O comércio eletrônico deve faturar R$ 37,9 bilhões no segundo semestre do ano. É o que estima a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Caso a projeção se concretize, esse montante representará um crescimento de 15% quando comparado com o mesmo período do ano passado.
De acordo com a entidade, o tíquete médio no período deve somar R$ 310,00, com um total de 122 milhões de pedidos feitos. O segundo semestre tende a ser mais aquecido em razão de datas sazonais importantes para o varejo, como a Black Friday e o Natal, além do Dia dos Pais.
Eventos atípicos que afetaram a economia do País, como a paralisação dos caminhoneiros, tiveram um impacto marginal no faturamento do setor. “Foram mais de três milhões de pacotes atrasados, com uma média de 11 dias de atraso nas entregas por conta da paralisação”, avalia Mauricio Salvador, presidente da ABComm.
Para o segundo semestre, porém, eventos como as eleições não devem gerar maiores impactos no resultado do setor. “As eleições em si não causam variação nas vendas online. O que influencia mais são as especulações em torno do câmbio, uma vez que muitos produtos são importados”, afirma Salvador.
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