Com migração para nuvem, Canon Medical Systems consegue otimizar trabalho da TI

A Canon Medical Systems, pioneira no Japão com pesquisas em tubos de raios-x, realizou a primeira migração de sistemas para a nuvem da operação local no Brasil. Com sede em Barueri, uma fábrica em Campinas e 200 colaboradores diretos e indiretos, a japonesa, que produz e comercializa os equipamentos médicos da marca, contou com a Synchro Cloud para fazer a migração do seu sistema tributário e fiscal no país, durante a pandemia.

“Os constantes ciclos de conferência, implementação e homologação das atualizações da legislação tributária oneravam muito a nossa equipe de tecnologia, respondendo por até 60% do tempo de trabalho dos analistas, uma realidade incompatível com nossa atividade dentro da empresa tomando um tempo precioso que deveria ser dedicado ao desenvolvimento de informações para business intelligence suportando a alta direção da empresa nas tomadas de decisões estratégicas”, relembra Marco Aurélio Bafi, Gerente de TI da companhia.

As recorrentes atualizações das obrigações determinadas pelo governo também refletiam no SLA mais demorado de resolução de tíquetes de outras áreas para a equipe de TI na época, sobrecarregando os profissionais com as demandas da área fiscal, principalmente quando os upgrades vinham em combo.

“Dedicávamos nossa energia para atualizar as obrigações tributárias para estarmos em conformidade com a lei, uma prioridade da nossa operação, mas precisávamos reverter esse cenário para focar na parte estratégica da companhia, e como estávamos satisfeitos com a parceria desenvolvida nessa última década com a Synchro, nos interessamos pelos benefícios da solução Cloud, que possui segurança e agilidade nos upgrades da legislação”, avalia Rafael Gomes, Analista de Sistemas da Canon que liderou a transição do sistema On Premises.

A solução Synchro Cloud realiza as etapas de implementação e homologação das atualizações obrigatórias em tempo real para os clientes, cabendo a eles apenas o acompanhamento das tarefas no dia a dia.

Após as aprovações da diretoria local, a equipe de TI da Canon Medical Systems deu início à migração para a Synchro Cloud enquanto atuava na disponibilização da infraestrutura com o trabalho remoto imposto pela quarentena. “Uma das consequências da pandemia, que proporcionou a grande revolução de TI dentro da empresa, giramos a chave para o trabalho remoto e mantivemos a produtividade. Com isso, conseguimos trabalhar bem com a migração do nosso sistema fiscal para a nuvem da Synchro, atualizando primeiro nossa versão da solução On Premises do software para então nos prepararmos para essa transição”, afirma Bafi.

Como a solução Synchro Cloud foi uma das primeiras experiências da companhia com migração de software para a nuvem, a área de TI decidiu priorizar os módulos de ECD (Escrituração Contábil Digital) e ECF (Escrituração Contábil Fiscal) da Solução Fiscal Web, além do EFD-REINF (Escrituração Fiscal Digital das Retenções e Informações da Contribuição Previdenciária Substituída), em junho. O próximo passo, segundo Gomes, é migrar também a solução DFe (Documentos Fiscais Eletrônicos), que concentra as demandas diárias de emissão de notas fiscais.

“Como a mudança era grande, adotamos a estratégia de migrarmos primeiramente os sistemas de entrega de obrigações fiscais mensais e anuais, pois teríamos tempo hábil em manter a operação no formato On Premise, reduzindo os riscos de comprometer nossas entregas em um cenário hipotético de problemas durante o Go Live. Com o sucesso do projeto e principalmente o ganho de experiência nesta transição, em breve pretendemos também migrar para a nuvem nossa solução Synchro de emissão de NF-e”, destaca Gomes.

“Hoje, apenas 10% do tempo da equipe de TI é consumido pela área fiscal, mas apenas para demandas estratégicas, contribuindo para a melhoria da imagem do setor dentro da companhia. Para mim, é um dos grandes fascínios da área de tecnologia, é preciso conhecer um pouco de todos os processos da empresa, do backoffice ao core business, para atendê-la bem”, conclui Bafi.