Claro, Embratel e Ericsson firmam colaboração com USP em soluções 5G

Foco da colaboração público-privada será Smart Cities e Internet das Coisas (IoT), e inclui P&D e interações com alunos

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2:09 pm - 10 de fevereiro de 2022
smartphone 5G Imagem: Shutterstock

Claro, Embratel, Ericsson e a Universidade de São Paulo (USP) anunciaram nessa quarta-feira (9) um acordo de colaboração público-privada para avançar o ecossistema de inovação com foco em soluções e aplicações para Smart Cities e Internet das Coisas (IoT). O acordo permitirá que empresas ofereçam capacitação tecnológica e interação entre especialistas, pesquisadores e alunos para atuarem no lançamento de Provas de Conceito (POCs) que busquem a melhoria e a eficiência de ferramentas e serviços para a tecnologia 5G.

A USP conta com uma rede 5G implementada pela Claro, com tecnologia Ericsson. A rede utiliza elementos de uma solução comercial ativados com licença científica cedida pela Anatel, na frequência 3,5 GHz, uma das faixas que foram adquiridas pela operadora no recente leilão.

Localizada no bairro Butantã, em São Paulo, a Cidade Universitária ‘Armando de Salles Oliveira’ se estende por 4 milhões de metros quadrados, segundo Marcelo Knörich Zuffo, professor da Escola Politécnica e coordenador do Centro Interdisciplinar em Tecnologias Interativas da USP. O campus inclui várias unidades e Instituto de Ensino, incluindo centros de pesquisa, Hospital Universitário, reserva ecológica e museu.

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“As possibilidades interdisciplinares de pesquisa, desenvolvimento e inovações em 5G integradas às comunidades vizinhas a USP e na cidade de São Paulo são enormes. Esperamos que esta parceria entre a Claro e a USP seja uma referência para o Brasil e para o Mundo em 5G”, afirmou Zuffo.

Para Rodrigo Duclos, diretor de inovação da Claro e fundador do beOn Claro (hub de inovação da operadora), a aproximação com a USP é fundamental para ampliar a diversidade e alcance dos novos projetos. “Atualmente, a USP é responsável por mais de 20% da produção científica brasileira, atendendo uma ampla gama de disciplinas. Ter a possibilidade de trabalhar a inovação aberta com os agentes deste ambiente traz um potencial enorme para o desenvolvimento de aplicações disruptivas que gerem empreendimentos para uma sociedade realmente conectada”, explica.

A Embratel atuará na integração de tecnologias para disponibilizar ao mercado corporativo as inovações desenvolvidas a partir da parceria.

Entre as aplicações que serão desenvolvidas e testadas pelo grupo de trabalho, estão soluções envolvendo 5G e IoT para a vertical de Smart Cities, como as que visam melhorias em aspectos de segurança pública, projeto piloto de vigilância urbana; e engenharia de tráfego, com enfoque em tecnologias de gerenciamento de fluxos de transporte que auxiliem a acessibilidade e a circulação, reduzindo conflitos, para melhoria da qualidade de vida nas cidades.

Estudo da Ericsson, feito em novembro, prevê que a Internet das Coisas (IoT) seja responsável por 47% de todas as conexões móveis de IoT, até o final de 2021, e se prevê que implantações massivas de IoT respondam por 51% de todas as conexões de IoT de celular, até 2027.

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