CI&T completa mais de 10 anos de adoção do Lean

Própria história de transformação da empresa é case na adoção do Lean no contexto digital.

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7:53 pm - 05 de março de 2018

A Fundação Dom Cabral citou a CI&T em seu recente ranking como destaque entre as dez empresas que mais se internacionalizaram em 2017. A oferta de Transformação Lean Digital da CI&T para companhias globais também foi evidenciada pela FDC como diferencial de negócios.

Desde que inaugurou o Prisma, sua nova sede e espaço de criação de experiências digitais, a CI&T, parceira na transformação digital das marcas mais valiosas do mundo, tem recebido presidentes e alta liderança de empresas que buscam saber como é possível promover, na prática, a transformação digital em grandes corporações e como o Lean pode ajudá-los nessa jornada desafiadora.

A própria história de transformação da CI&T é case na adoção do Lean no contexto digital. Os visitantes, C-levels, têm buscado entender como a multinacional brasileira vem mantendo seu ritmo de crescimento acelerado e seu ambiente de trabalho inovador e recorrentemente premiado (11 vezes consecutivos no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar, GPTW). A CI&T tem obtido uma média de expansão de 30% ao ano, dobrando de tamanho a cada três anos, com meta de atingir a receita de R$ 1 bilhão em 2020. A companhia está presente em doze países e exporta cerca de 40% do seu faturamento.

De acordo com Mauro Oliveira, vice-presidente Latam da CI&T, as tendências tecnológicas e o contexto de disrupção de diversas indústrias são a grande preocupação para os C-leves. “Os consumidores mudaram. Estão mais exigentes quanto às experiências de interação com as marcas, pois sabem que podem ter melhores serviços e produtos ao vivenciarem isso com empresas que já nasceram digitais”, comentou.

Mauro também ressaltou a existência de uma infinidade de empresas que ainda não estão preparadas para este novo mercado. “São organizações de sucesso, com resultados expressivos até aqui, mas são ‘slow by design’. Como estamos migrando, cada vez mais, para um mundo digital no qual a agilidade é enorme, é preciso trabalhar com bases estratégicas fundamentadas em design, experiências e velocidade para que essas organizações – consideradas “lentas como caracóis” -, possam competir com a agilidade dos “esquilos”, que são as empresas amadas pelos clientes pela qualidade de experiência que entregam”, completou.

O foco dos líderes é entender como turbinar os negócios, firmando uma cultura voltada ao aprendizado rápido. Muitos C-Levels questionam a razão do modelo de gestão do século XX não funcionar. O fato é que quando há novas ideias e projetos, embora eles sejam compartilhados entre as áreas da empresa, apenas uma pequena fração da sua proporção idealizada chega até a ponta, ou seja, o consumidor. Isto ocorre porque existe um enorme legado, com canais que não interagem entre si de forma eficiente. Neste caso, a solução é a adoção de um modelo Lean de liderança, com o objetivo de engajar times e contaminar com exemplos para gerar aprendizado e valor ao longo dessas áreas, principalmente em toda a jornada do cliente.

A cultura do século XX, de comando e controle – em que os líderes sabiam mais do que seus subordinados -, não funciona no novo século. Para essa nova era, é preciso uma imersão em uma cultura onde o líderes sabem trabalhar com pessoas que sabem mais do que eles, engajados em um espírito de colaboração para resolver problemas de negócios.

“As oportunidades para criar uma cultura de aprendizado são enormes e pensando de forma Lean, planos que levariam de 7 a 10 meses podem consumir apenas duas a três semanas, provando que é possível obter resultados significativos durante a jornada de transformação. A adoção de um “Core Lean”, com competências baseadas em data-driven para o mundo digital, pode trazer valor capaz de tornar as empresas dez vezes melhores, enterrando de vez o “achismo” nas corporações”, finalizou Oliveira.

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