Cisco quer estar preparada para o futuro. Independente de como ele será

Em evento para parceiros, companhia apresentou as tecnologias que terão prioridade na sua estratégia

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2:56 pm - 28 de outubro de 2020

A essa altura do campeonato todos nós já ouvimos ao menos uma dezena de vezes sobre como o ano de 2020 será marcado tanto pela crise ocorrida por questões de saúde como pela aceleração de determinadas tecnologias por conta das necessidades de negócios. Além disso, este ano lembrou muita gente de uma máxima que andava um pouco esquece: não se pode prever o futuro, mesmo que o futuro que se queira medir seja o próximo mês. 

Apesar de não ser possível realizar essa vidência corporativa, as companhias podem, na medida do possível, instituírem uma filosofia que auxiliem os negócios a se reinventarem de forma rápida, segura, estrutura e, quando possível, não tão cara. E é essa a abordagem que a Cisco incorporou durante a abertura da edição 2020 do Partner Summit, evento digital para parceiros que teve início nesta quarta-feira (28). 

Visão atual

Em sua vigésima apresentação na conferência, o chairman e CEO Chuck Robbins enfatizou a necessidade de muitos negócios por alternativas mais modernas para a realização de processos. “As expectativas dos clientes para conosco estão mudando e as nossas oportunidades [de negócio], acredito, estão crescendo. Eles perceberam a necessidade de acelerar a transição para o cenário de digitalização mais adequado à sua realidade”. 

Com todo esse contexto em mente a companhia mencionou as prioridades de negócio e plataformas que receberão mais destaques no presente momento, todas pensadas para auxiliar negócios a navegar com segurança no momento atual: 

  • Reinvenção de infraestrutura, com o apoio de serviços como DNA Center, Meraki e vManage
  • Proteção de dados, utilizando SecureX
  • Empoderar os times, por meio da plataforma de comunicação Webex
  • E reimaginando as aplicações, por meio da Nexus Dashboards, Intersight e App Dynamics. 

Para o público presente, Robbins também anunciou algumas iniciativas pensadas para, com base na tecnologia, conferir inteligência competitiva aos parceiros “Nesta semana você conhecerá a PXC, que é a Partner Experience Cloud, que será disponibilizada em via APIs em dezembro que permitirá aos parceiros entregar uma experiência ainda melhor para seus clientes, com base nas informações que podemos compartilhar.” 

Ênfase no ambiente ágil e multicloud

Durante a apresentação, o executivo também abordou a estratégia da companhia de disponibilizar plataformas que permitam às empresas realizar mudanças e implementações de forma rápida e com a menor fricção possível 

Com a oferta de soluções como Intersight, DNA Center, vManage, SecureX. AppDynamics e Meraki, a Cisco quer oferecer aos clientes a possibilidade de aprofundar sua infraestrutura multicloud,  acelerar a migração para nuvem e a gestão de toda a base de dados que se encontra nesse ambiente — por meio de automações que ajudem o negócio a operar de forma eficiente e com bom custo-benefício —, e também garantir uma experiência segura e fluída nas aplicações 

Falando sobre o panorama de computação em nuvem, o CEO também apresentou as principais áreas nas quais a Cisco focará suas ofertas: 

  • Aplicações de experiência para clientes, de forma que eles tenham uma visão ainda mais completa dos gastos e desempenhos de suas aplicações na nuvem 
  • Capacidade como serviço, mais focada em conexões e consumo de serviços de cloud 
  • Serviços para fornecedores de comunicação, como empresas de telecomunicações, de olho na tecnologia 5G e desdobramentos 
  • Futuro do trabalho, com ênfase na construção de soluções de segurança que permitam que o trabalho remoto seja adotado sem risco à segurança 
  • Falando de segurança, este também será um dos focos da empresa para a nuvem, de forma a aplicar maior inteligência em momentos como monitoria e autenticação de usuários. 
  • Tecnologia de borda (edge), com foco em aplicações distribuídas (e internet das coisas) 

Robbins também reforçou seu compromisso de trabalhar para a expansão do acesso de tecnologias e conexão para locais onde o uso da internet ainda é precário, se não inexistente. “Acredito que, se focamos nisso, podemos criar um futuro melhor para os nossos clientes e para o mundo”.

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