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Cisco e Distrito lançam programa para startups de cibersegurança

A Cisco e o Distrito lançaram nesta quarta-feira (23) uma iniciativa – o Movimento CyberTech Brasil – com o objetivo de incentivar o desenvolvimento do ecossistema de inovação para o setor de segurança cibernética no Brasil. A empresa de segurança corporativa e a plataforma de inovação aberta uniram esforços para acelerar a transformação digital e a cibersegurança do mercado brasileiro.

Como parte da iniciativa, a Cisco também lançou o centro de inovação e experiências em segurança cibernética Cisco Secure CyberHub. Um estudo recente da companhia indica que 40% das empresas no mundo lidaram com incidentes de segurança nos dois últimos anos. Desse modo, o programa busca conectar empresas, startups, governo e academia em busca de promover soluções para esse desafio.

Para tanto, Cisco e Distrito realizarão eventos, meetups, hackathons e programas de aceleração de startups focadas em cibersegurança. As companhias também pretendem criar um banco de dados de startups de cibersegurança do país, o CyberTech Digital Hub, além do produzir conteúdos e relatórios sobre o setor.

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“Através do CyberTech Brasil e do espaço Secure CyberHub, a Cisco avança no seu objetivo de criar um ecossistema digital mais conectado, inovador, inclusivo e, principalmente, seguro”, declarou Ricardo Mucci, country manager da Cisco do Brasil. Já Fernando Zamai, líder de cibersegurança da empresa, enfatizou que as iniciativas colaboram para disseminar a cultura da cibersegurança preventiva e responsiva, ressaltando as boas práticas e ferramentas.

O projeto integra o programa de aceleração digital da Cisco, chamado de Brasil Digital e Inclusivo, do qual o Cisco Secure CyberHub. Localizado nas instalações do Distrito Fintech, em São Paulo, o novo centro será responsável por conduzir testes em cenários complexos de ataque e defesa, bem como fornecer informações em tempo real sobre ataques, resposta a incidentes e soluções tecnológicas.

O espaço inclui instalações para startups residentes, além de três ambientes com recursos audiovisuais para experiência em segurança digital: red room (dedicado a demonstrar a anatomia de um ataque), blue room (simulação do funcionamento das defesas) e sala de operações de segurança (voltado para demonstrações das soluções e análises de malwares).

Para Gustavo Araujo, CEO e founder do Distrito, a questão da cibersegurança tornou-se ainda mais urgente com a aceleração digital. “Temos auxiliado grandes corporações no caminho pela digitalização e é essencial que façamos isso da maneira mais segura possível”, completa.

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