CIO da 20th Century Fox compartilha estratégia de nuvem

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8:17 am - 22 de julho de 2013
CIO da 20th Century Fox compartilha estratégia de nuvem

De olho na evolução dos estúdios da 20th Century Fox, o vice-presidente e CIO John Herbert tem certeza de uma coisa: “não é possível ficar preso ao modelo tradicional de TI”. Para acompanhar a velocidade com que as coisas têm mudado em seu negócio e atender às demandas dos departamentos corporativos e de toda uma área de criação, ele tenta buscar o que há de melhor em tecnologia e isso passou por aderir ao modelo de computação em nuvem. 

No caso, o executivo contou que não optou pela conhecida nuvem pública, mas por um modelo desenhado em parceria com a HP, dentro de uma abordagem que a fabricante divulga como converged cloud, ou nuvem convergente (que inclui o HP CloudSystem, armazenamento 3PAR StoreServ, Cloud Servide Automation, além de automação de banco de dados e middleware). “A abordagem convergente funciona bem porque não é um modelo de nuvem pública como a que foi oferecida inicialmente (pelos provedores). E eu enquanto TI posso oferecer todo o benefício de uma nuvem pública, mas com os requisitos de segurança necessários”, afirmou, em entrevista à InformationWeek Brasil, durante um evento da HP em Las Vegas. 
Até o momento, o executivo entende que o modelo de cloud está totalmente aderente ao negócio, trazendo resultados positivos. Na corporação, além de olhar todos os sistemas que suportam o estúdio, a área de entretenimento e a distribuição de conteúdo, ele cuida também da área de serviços compartilhados que serve outras unidades do grupo, como a Fox International Channels. “Nosso core é criação e distribuição de conteúdo. A fundação da distribuição é supply chain, além de transformar a questão digital. O que é legal é que, com a nuvem, vamos além disso. É é uma questão de escolha, há uma grande responsabilidade em distribuir mídia em todo o mundo”, pontuou, para justificar: “Reduzimos o tempo de dias para horas na localização de algumas coisas com o poder e escala da nuvem. Nos transformamos complemente no aspecto do negócio caminhando totalmente para o digital.” 

Herbert lembra que, mesmo contando com o suporte da fabricante, a implantação de um projeto como esse é complexa, sobretudo, pelo tamanho da própria Fox. Eles têm toda uma escala global que abrange unidades espalhadas por diversos países, seis unidades de negócio e 15 mil usuários, além da complexidade natural das próprias aplicações utilizadas.

Mas como ele mesmo explica, o negócio de entretenimento passa por grandes transformações trazidas pelo mundo digital, o que pede uma mudança e a adoção de tecnologias que possam acompanhar esse ritmo. “Nosso foco em nuvem é de olho na questão corporativa. Quando vemos as coisas mudando em nossa indústria, sentimos que precisamos de uma tecnologia que nos acompanhe e a abordagem de nuvem convergente nos atende bem nessa questão. É fácil de escalar acima ou para baixo.” 


Trata-se realmente de uma jornada complexa e que ainda não chegou ao fim, é sair de um mundo tradicional, não só de aplicações e infraestrutura, mas do próprio modelo de compra, para algo centrado em velocidade para atender bem o negócio. “Os CIOs não podem ficar focados no modo tradicional da TI. Parte da nossa estratégia é a transformação do estúdio. Colocamos a TI em uma posição muito confortável com o parceiro de negócio. E isso é também alinhamento com o momento do negócio”, ensinou.   

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