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CCT é encerrada e sindicato discute possível greve dos trabalhadores de TI

As negociações Convenção Coletiva de Trabalho 2019 foram encerradas. Na última terça-feira (5/2), em nova reunião entre o Sindp – sindicato que representa os trabalhadores de TI – e empresários do setor, nada de acordo novamente – assim como nas três outras reuniões.

Segundo o sindicato, a comissão patronal impôs novamente condições para negociar a CCT, “numa expressa tentativa de sabotar as garantias e direitos da CCT da categoria.”

Ainda, o Sindp disparou que a estratégia das principais empresas que compõem a comissão patronal é a de tentar “rasgar” a Convenção para que não haja a negociação dentro dos parâmetros legais e definidos, balizando as decisões do setor, além de regrar a competitividade no mercado e proteger os trabalhadores.

A Diretoria do Sindpd informa que se reunirá na próxima quinta-feira (07/2) para definir os próximos passos, que incluem a discussão de uma possível greve da categoria com o objetivo de manter intactas as conquistas da Convenção Coletiva.

Embate

Os principais itens de embate entre as partes são as propostas dos patrões de não garantir aos empregados jornada reduzida de 40 anos, obrigatoriedade de apresentação de PLR, hora extra, auxílio-creche, vale-refeição, assistência médica, complementação do auxílio-previdenciário, homologações no Sindicato, reembolso por quilometragem, política de viagens a serviço, adicional de sobreaviso, adiantamento salarial, entre outros benefícios historicamente conquistados.

Algumas das empresas que integram a comissão patronal de negociação são: Sonda, Stefanini, Totvs, Tivit, BRQ, Capgemini, Datasist, Ericsson, Indra, Microsoft Sistemas, Polo Industrial de Software de Ribeirão Preto (PISO), Associação de Empresas de Serviços de Tecnologia da Informação de Marília (ASSERTI) e outras regiões do interior, além da Prodesp.

Durante esta quarta mesa de negociação, o presidente do Sindp Antonio Neto foi enfático ao criticar a ingerência patronal nas imposições feitas à comissão dos trabalhadores para avançar na negociação da Convenção deste ano.”Uma CCT tem muita força quando assinada. Não dá para ser só para o lado dos patrões. Vocês começaram de maneira desrespeitosa sem considerar nada do que apresentamos”, apontou.

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