Carnaval: CMO indica BI para evitar “folia” nos dados

Ter informações precisas para tomar decisões certas que rendam melhoria constante aos negócios é objetivo de qualquer negócio

Author Photo
5:06 pm - 05 de março de 2019

Carnaval é folia, fantasia, máscaras e tudo mais. Porém, no mercado corporativo, a época não pode se traduzir em desorganização, principalmente no que tange a informações circulantes.

Quem opina é a CMO da BIMachine, empresa especializada em Business Intelligence e Analytics, Ana Paula Thesing. “Nada de fantasiar dados, nem maquiar resultados: a pedida, seja neste feriado de festa nacional, seja em qualquer outro tempo, é ter informações precisas para tomar decisões certas que rendam melhoria constante aos negócios”, indica a especialista.

A executiva destaca, ainda, que para tirar proveito do Carnaval, as empresas, especialmente de segmentos como entretenimento e food service, podem se valer das tecnologias de inteligência de negócios.

Isto porque bares, restaurantes, casas noturnas, pontos turísticos e afins têm no Carnaval um momento de alta movimentação, aumento expressivo na quantidade de clientes circulantes, maiores demandas. Nestas situações, Ana Paula analisa que utilizar informações de maneira estratégica e ágil é fundamental para tirar lucratividade.

Para atender à alta demanda do Carnaval, o setor de food service se vê obrigado, por exemplo, a buscar mais recursos estratégicos, incluindo materiais de base, produtos, recursos humanos.

A demanda extra trazida pelos foliões não será comportada na base do improviso – ao contrário, quem não se preparar poderá perder muito dinheiro neste período e até mesmo incorrer no risco de “queimar” a imagem, sofrendo um golpe doloroso na competitividade.

“Neste sentido, preparação é o pulo do gato. E, se o tema é estar embasado, a matéria-prima são dados e a ferramenta de ação é o Business Intelligence”, comenta a CMO.

Anualmente, os gastos dos brasileiros com o Carnaval só aumentam – para 2019, a estimativa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) é de que cada folião gaste, em média, R$ 634 nos dias da festa e em função exclusivamente dela.

Neste orçamento vão entrar itens fundamentais da diversão carnavalesca, como alimentação e bebidas, ingressos e couverts artísticos, transporte e hospedagem, vestuário, por exemplo.

“Como este é um comportamento conhecido – literalmente – de outros Carnavais, quem já usa o BI sabe que pode fazer análises em cima da demanda e resultados sazonais e se preparar para não somente suprir o que seus mercados pedirem, mas para surpreendê-los com satisfação a mais, aumentando o ticket médio e a receita final”, avalia a especialista.

Para explicar o que pode entrar neste “a mais”, a CMO separa algumas dicas:

1. Quem analisa, entende, e quem entende, atrai, apaixona, fideliza. Promoções direcionadas a públicos-alvo bem estudados são um tiro certo na lucratividade.

2. Nesta mesma linha, ações comerciais focadas na data e nos consumidores corretos tendem a vender tudo o que oferecerem, fazendo valer aquele investimento em estoque e pessoal.

3. Marketing assertivo trará a clientela e o faturamento que farão jus à alegria do feriado.

4. Faça tudo com base na avaliação de que produtos e serviços têm mais saída a que dias e horários e em que praças, quais os públicos corretos para cada tipo de oferta, que movimentações fazer para suprir todos os pontos sem onerar o orçamento, nem pecar pela carência, entre outros pontos

5. Para ter acesso a este tipo de projeção e análise, tecnologias de BI e BA podem ser utilizadas, já que oferecem compilação certeira de dados

“A folia vai estar na rua, nos salões, nas escolas de samba. Nos bares, restaurantes, casas de festa, baladas, comércio. Para as empresas, entretanto, só um bloco será interessante: o do ganho de competitividade”, finaliza Ana Paula.

Tags:

Newsletter de tecnologia para você

Os melhores conteúdos do IT Forum na sua caixa de entrada.