Brasileiro está preocupado com segurança de informações financeiras

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9:43 am - 30 de novembro de 2016
Brasileiro está preocupado com segurança de informações financeiras

Levantamento realizado pela Mastercard no Brasil revelou que quase metade (44%) dos consumidores acredita que a proteção de suas informações financeiras é algo tão complexo quanto aprender fazer uma cirurgia no cérebro. Apesar disso, a maioria dos entrevistados (90%) está disposta a tomar as medidas necessárias para proteger suas informações financeiras e está aberta a novas tecnologias de autenticação. Essas são algumas das análises do estudo sobre segurança e proteção realizado com consumidores no Brasil e em países como Canadá, EUA, México, Chile e Colômbia.

Apesar disso, o brasileiro não adota medidas de segurança adequadas. Segundo o estudo, 61% dos entrevistados raramente, ou nunca, mudaram as senhas usadas para acessar contas on-line e a maioria (91%) acredita que os cinco minutos necessários para configurar novas tecnologias seguras e protegidas de pagamentos valem o tempo e o esforço.

Por outro lado, a pesquisa também descobriu que os consumidores brasileiros estão abertos aos novos meios de pagamento e receptivos a testar novas tecnologias: nove em cada dez brasileiros (90%) estão dispostos a tomar as medidas necessárias para incorporar as novas tecnologias de pagamentos, como biometria, aplicativos digitais ou meios de pagamento sem contato (contactless) e confiam que as soluções digitais móveis protegem suas informações financeiras.

A demanda por pagamentos sem contato é alta, uma vez que 85% dos entrevistados gostariam que todas as empresas e lojas aceitassem essa forma de pagamento, e (63%) dos consumidores fazem compras usando pagamentos digitais em aplicativos ou sites por meio de seus celulares. Os pagamentos com cartões de crédito e débito são mais seguros do que dinheiro para 64% dos entrevistados porque apresentam opção contra furto e fraude.

“Apesar de os entrevistados terem boa ideia da importância de proteger seus dados pessoais e de realizar transações on-line seguras, eles mantêm hábitos de risco, como não mudar a senha ou consultar informações confidenciais on-line em locais públicos”, aponta Valério Murta, vice-presidente de Produtos e Soluções Brasil e Cone Sul da Mastercard.  “As novas tecnologias (cartões com chip e sem contato, por biometria, impressões digitais e reconhecimento de voz, etc.) são amplamente aceitas pelos consumidores e essas tecnologias ajudarão com certeza a combater os perigos detectados de forma proativa”, acrescenta.

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