Brasil cai em ranking global de competitividade digital

País apresentou piora no fator ‘prontidão para o futuro’ e ficou em 52º lugar entre 63 economias

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9:11 am - 30 de setembro de 2022

O Brasil caiu uma posição no Anuário de Competitividade Digital do IMD World Competitiveness Center, que no brasil conta com a parceria do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral (FDC). Entre 63 economias mundiais analisadas, o País agora figura na 52ª colocação geral. O índice analisa a capacidade dessas economias em explorar novas tecnologias digitais.

O País apresentou piora no fator “prontidão para o futuro” e estabilidade nos fatores conhecimento e tecnologia. De acordo com o ranking, Produtividade em P&D por publicação (8º) e investimento em telecomunicações (12º) são destaques positivos, enquanto a Experiência internacional da força de trabalho (62º) e transferência de conhecimento (61º) estão entre os piores resultados do País. A percepção dos executivos sobre a Agilidade Empresarial foi um dos fatores determinantes para a piora da colocação geral.

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Na América Latina, o Chile é o país latino-americano com o melhor resultado, assumindo a 41ª posição. Depois do Brasil, aparecem México (55º), Peru (57º), Argentina (59º), Colômbia (60º) e Venezuela (63º). Entre os Brics, a China (17º) segue na liderança, apesar de recuar de seu melhor resultado, apresentado em 2021, com piora no fator Conhecimento.

No topo da lista está a Dinamarca, que ultrapassou os Estados Unidos (2º). Suécia (3º), Singapura (4º) e Suíça (5º) seguem a sequência dos países líderes na agenda da competitividade digital. América do Norte, Europa e Ásia marcam forte presença no topo.

O índice indica ainda que apesar da queda na média da performance dos países do Leste Asiático, revertendo a tendência de alta, a região e a América do Norte se consolidam como principais centros de inovação digital do mundo, enquanto a Europa Ocidental perde espaço. O destaque positivo foi conferido à Croácia (43º), avançando doze posições, enquanto Hong Kong (9º) teve a maior queda, com perda de sete, apesar de ainda continuar entre as 10 primeiras colocações.

O estudo destacou que, em razão do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, ambas estão excluídas dessa edição, pois os dados coletados podem não ser suficientemente robustos para a pesquisa. Nesta edição, o índice ganhou mais um país em sua lista, o Bahrain, que estreou em 32º.

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