Há dois anos no Brasil, a Blockbit tem planos audaciosos para crescer por aqui. Somente em 2017, a empresa global de produtos de cibersegurança, apurou salto recorde de 97% no faturamento. Para 2018, as expectativas seguem altas, com aposta de expansão de 50%. À frente da operação, Cleber Ribas, vice-presidente da Blockbit Brasil, relata que a companhia fez um trabalho intenso nos últimos meses, mudando a forma de operar, o que garantiu bons resultados.
A atuação, relatou em conversa com o IT Forum 365, está 100% apoiada em canais. Há dois, os parceiros, que hoje somam mais de 150, eram responsáveis por 20% dos negócios da empresa. A virada, no entanto, foi fundamental para o salto dos negócios. Outra mudança na estratégia da companhia foi a mudança no portfólio, focada não só em software, como também appliances. “Criamos, ainda, uma estrutura para governo e temos pessoal especializado para atuar nessa frente”, contou o executivo.
Varejo, governo e serviços têm sido os segmentos que mais estão buscando soluções de cibersegurança. Foi nessas frentes que a Blockbit construiu importantes casos de negócios, afirmou Ribas. “Assim, conquistamos a confiança do mercado. Mas também apostamos na entregue de um serviço mais personalizado e de qualidade”, assegurou, completando que aos produtos, a empresa passou a agregar a oferta de gerenciamento para o canal, sem custo.
Ribas alertou que muitos dos problemas de segurança da informação nas empresas, especialmente as menores, acontecem por falta de gestão contínua. “O WannaCry é um exemplo disso. Afinal, muitas empresas não estavam com suas estruturadas atualizadas, deixando seus sistemas vulneráveis. É preciso sempre manter o parque atualizado”, sustentou ele.
Ele citou outro exemplo, de uma empresa nacional, que não teve seu nome revelado. Trata-se de uma varejista que foi afetada em uma das épocas de maior venda, o Dia da Mães, e deixou de faturar R$ 8 milhões. “A segurança é crítica e não pode ser deixada de lado”, aconselhou.
Segundo o executivo, a maior parte das organizações, inclusive, se preocupa mais em manter a disponibilidade do que a segurança da informação. “Claro que a disponibilidade é importante, mas olhar atentamente a proteção é crucial.”
Ribas alertou para o fato de que o phishing continua sendo a ameaça mais usada por cibercriminosos para invadir empresas. No Brasil, os hackers também estão bastante avançados no uso de engenharia social, método de ataque no qual alguém faz uso da persuasão, muitas vezes abusando da ingenuidade ou confiança do usuário, para obter informações que podem ser utilizadas para ter acesso não autorizado a computadores ou informações.
A Blockbit, apontou o executivo, tem com um laboratório que monitora ameaças em um esquema 24×7, alertando clientes e bloqueando ameaças. Contudo, a parte cultural, de educação dos funcionários continua sendo fundamental para minimizar ataques.
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