As 3 características fundamentais para um bom gestor

Segundo especialista, um líder de alta performance precisa saber delegar tarefas para conseguir cumprir suas funções e melhorar resultados

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10:00 am - 28 de julho de 2019

Para a especialista em estratégia e gestão da Effecta, Janaina Manfredini, o bom líder é aquele que não toca nenhum instrumento, mas rege a orquestra, como um maestro. Entre outras coisas, aponta Janaina, um líder de alta performance precisa saber delegar as tarefas para que consiga cumprir com suas funções e melhorar os resultados da empresa.

“Desta forma, os colaboradores são desenvolvidos, aumentando a autoestima, motivação e o reconhecimento das contribuições de cada um”, afirma. De acordo com a especialista, esse é um tópico importante a ser discutido, já que a falta de habilidade em delegar tarefas é uma das causas da sobrecarga que afeta muitos líderes.

Neste sentido, ela chama a atenção para a importância do chamado “DDA da gestão”, que define como o esquema engloba “desenvolver, delegar e acompanhar funções”. Conforme a especialista, esses três passos estão amarrados entre si.

“O líder precisa delegar tudo aquilo que pode ser delegado, que não é só ele que pode executar. Para isso, precisa de uma equipe desenvolvida, se não tiver, terá que desenvolver. E por último acompanhar os resultados das tarefas”, aponta.

Confira abaixo os três baixos do “DDA da gestão”, de acordo com a especialista da Effecta.

1-Desenvolver: é comum líderes sobrecarregados, já que abraçam todas as funções e não delegam as atividades como deveriam. Dependendo da maturidade do seu time, precisará de mais orientação, treinamento e acompanhamento. Em alguns casos, o líder fará isso em conjunto com o RH da Empresa, em outros precisará de um parceiro externo como, por exemplo, para o desenvolvimento de habilidades específicas ou soft skills. O importante é que o gestor esteja ciente e atento à sua responsabilidade de se desenvolver e desenvolver seu time.

 

2-Delegar: para delegar, o primeiro passo é gerar um ambiente de confiança mútua. Depois o líder deve observar o nível de maturidade do colaborador referente à tarefa delegada. Se ele não tem maturidade com a tarefa, o líder precisará ser mais professoral, acompanhando seu liderado na execução da tarefa, do início ao fim, dando-lhe instruções específicas, sendo mais orientador. Quando a maturidade é média, o líder exerce um papel de mentor, orientando em algumas partes da execução e acompanhando o andamento do início ao fim. Já na alta maturidade, o líder alinha resultados esperados e acompanha quando necessário ou solicitado, já que quem tem alta maturidade consegue enxergar os momentos em que é relevante a intervenção do seu líder, vale lembrar que acompanhar indicadores e resultados de meio e fim de processo devem fazer parte da rotina do líder e dos combinados com o time.

 

3-Acompanhar: independentemente da maturidade do time, ter uma rotina de gestão que envolve as conversas sobre performance, as conversas sobre os projetos em andamento, sobre os resultados do período é essencial para uma boa liderança e boa gestão. O não acompanhamento leva muitos gestores a discutirem o passado insatisfatório depois que nada mais pode ser feito. Então é importante adequar a rotina ao momento da empresa e do time, é importante deixar datas e resultados esperados combinados, bem como a “porta aberta” para suporte. Afinal, o responsável final pelo resultado é quem ocupa a cadeira de líder. A boa gestão é transparente, as pessoas sabem o que precisam fazer, como vão fazer, e porque estão fazendo o que estão fazendo, elas também sabem como estão indo, sabem quais seus resultados.

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