As empresas estão investindo cada vez mais em ações de marketing para ampliar o alcance de seus aplicativos e engajar novos consumidores. Somente no ano passado, os aplicativos destinaram US$ 1,2 bilhão para campanhas de aquisição de usuários no Brasil. Os dados fazem parte do estudo “O estado do marketing de aplicativos no Brasil”, apresentado na segunda-feira (9) pela AppsFlyer, empresa especializada em atribuição e análise de dados para publicidade de aplicativos.
A pesquisa indica que as campanhas marketing foram decisivas para a evolução dos apps no último ano. Desse modo, o investimento em instalações pagas, ou seja, aquelas resultantes de campanhas que incentivam a instalação de um app, bateu recordes, saltando 178% nos últimos dois anos. Os apps de compras lideram esses investimentos, concentrando US$ 283 milhões de gastos com aquisição de usuários.
O mapeamento aponta ainda que o Brasil atingiu a marca de 2,6 bilhões de downloads de apps no primeiro trimestre, com crescimento de 26% em 2020 e de 96% nos últimos dois anos.
“Profissionais de marketing de apps viram a receita dos aplicativos dispararem durante a pandemia da COVID- 19, fazendo com que as marcas dedicassem cada vez mais atenção para este importante canal de engajamento com os clientes”, analisou Daniel Simões, Country Manager da AppsFlyer Brasil.
Apesar do crescimento das instalações, o levantamento revela que está cada vez mais difícil reter usuários ativos no app. Os apps de finanças foram os únicos que conseguiram manter ou melhorar os mesmos índices nos últimos 12 meses. Por outro lado, 9 das 10 principais categorias de apps no Brasil apresentaram piora na taxa de retenção.
Atualmente, em média, após 30 dias da instalação, menos de 3% dos usuários se mantêm ativos em um app. No caso de apps de Jogos, este número cai para menos de 1%. Porém, há espaço para melhorar o desempenho: o estudo mostra que 10% dos apps com melhor performance nesta métrica conseguem trazer de 3 a 5 vezes mais usuários ativos.
No geral, os aplicativos brasileiros registraram aumento de 145% na receita de compras in-app (compras no aplicativo). Apps de finanças, alimentação e delivery, produtividade, relacionamento e negócios, registraram cada uma um aumento de receita acima de 200%.
Por outro lado, a taxa de desinstalação de apps apresenta apresentada no país está entre as mais altas do mundo. Cerca de 53% dos usuários que instalam um app desinstalam este mesmo app dentro dos primeiros 30 dias.
Google Play mantém-se como a loja dominante na aquisição de usuários no Brasil, uma vez que 9 de cada 10 usuários brasileiros de dispositivos mobile usam Android. A loja do Google também responde por 57% dos gastos dos consumidores nas app stores. Ou seja, de cada 10 dólares gastos em lojas de apps, 6 dólares foram na Google Play, segundo dados fornecidos pela App Annie ao estudo, que analisou 3 mil apps e 700 milhões de instalações sendo 325 milhões orgânicas e 385 milhões não orgânicas.
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