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Angola Cables conecta África e Brasil em prol do desenvolvimento do ensino e pesquisa

Os mais de 7,5 mil quilômetros que separam Brasília de Luanda tornaram-se quase imperceptíveis na última terça-feira, 9, quando foi usada a rede internacional da Angola Cables, que está baseada em cabos submarinos de fibra óptica, conectando continentes em milissegundos. Professores de instituições de ensino angolanas compartilharam suas experiências e conhecimento com os da Universidade de Brasília (UnB) via webconferências no seminário internacional “Culturas, espaços e saberes: experiências do Sul”. No Brasil, o evento foi viabilizado pela Rede Nacional de Pesquisa (RNP) e, em Angola, pela operadora multinacional Angola Cables.

Há menos de três anos essa interação seria impossível. As estruturas hoje existentes permitem que o sinal de interligação dedicado entre Angola e Brasil tenha a qualidade necessária para que este tipo de intervenção aconteça. Através da conectividade disponibilizada pela Angola Cables e o SW de gestão de videoconferência da RNP foi possível viabilizar a transmissão com qualidade e a um custo permissível de suporte pelas organizações.

Hoje, a conectividade ainda necessita percorrer distâncias enormes entre Angola e a Europa, passando pelos Estados Unidos para chegar ao Brasil. Mas assim que o South Atlantic Cable System — SACS — entrar em operação no primeiro trimestre de 2018, este tipo de serviços terá ainda mais qualidade a um preço bem mais barato.

A instalação do SACS já está em estágio avançado e será o primeiro cabo submarino de fibra ótica a atravessar o Atlântico Sul, conectando diretamente as cidades de Fortaleza e Luanda. Isto abrirá um novo leque de oportunidades de negócios entre os continentes Africano e Sul Americano por um lado, mas também permitirá ter os mercados do médio e extremo oriente pertos do Brasil.

Para falar dos benefícios destas infraestruturas, o CEO da Angola Cables, António Nunes, esteve em Brasília participando da mesa redonda sobre o tema “Movimentos sociais, redes e experiências de cooperação”, que também integrou o seminário realizado na UnB. O painel girou em torno das iniciativas de desenvolvimento social, econômico e científico de empresa e instituições destes países, de forma a aumentar a cooperação Sul-Sul.

Dos temas abordados, o aspecto social foi, sem dúvida, um dos de maior relevância. “A entrada ao serviço deste cabo submarino irá certamente aumentar a possibilidade de inter-relações sociais entre os povos angolano e brasileiro, que puderam ser identificadas durante o seminário. São povos que partilham várias raízes comuns”, explica António Nunes. “Acreditamos que as empresas, instituições científicas e de ensino, poderão apoiar-se neste meio de conectividade e potenciar os seus negócios, a sua criatividade, aumentar o seu mercado, assim como até promover as suas iniciativas e atrair novos investidores para os seus projetos”, conclui o executivo. Estas infraestruturas de acesso à conectividade e ao conhecimento vão proporcionar infindáveis oportunidades.

 

 

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