Analytics transforma setor de saúde

Durante IT Forum 2018, apresentação mostrou panorama de analytics no Brasil. CIO da Associação Congregação Santa Catarina destalhou case na área

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7:03 am - 29 de abril de 2018
Jesus Francisco Garcia - ACSC Jesus Francisco Garcia, Diretor Corporativo de TI da Associação Congregação Santa Catarina.

Business intelligence (BI) e analytics aparecem no topo dos orçamentos das principais empresas do País. Segundo a pesquisa Antes da TI, a Estratégia, realizada pela IT Mídia em 2018, as tecnologias serão foco de investimentos em mais de 73% das empresas com faturamento anual maior do que R$ 2 bilhões.

O tema, discutido no workshop Trend Talks – Repensando a estrutura de dados no IT Forum 2018, que acontece de 27 de abril a 1º de maio, reuniu Jesus Francisco Garcia (foto), CIO da Associação Congregação Santa Catarina (ACSC), e Sergio Lozinsky, sócio-fundador da Lozinsky Consultoria.

Lozinsky explicou que o investimento acentuado tem motivo. Afinal, 77% das empresas consideram seu grau de informatização entre alto e muito alto. Nesse contexto, muitos dados estão disponíveis, gerando análises para suportar decisões estratégicas decisivas e assim gerar valor para a empresa.

Dos dados, o ouro

O setor de saúde tem diversas particularidades, que vão da cultura dos hospitais até a legislação vigente. Na ACSC, um dos pontos iniciais de um projeto de analytics foi a definição do valor a ser extraído dos dados. Em uma instituição de saúde sem fins lucrativos, quem é o cliente? Essa era uma das questões iniciais e chave do projeto.

A partir dessa definição, explicou Garcia, foi possível traçar a direção do valor a ser criado, e tomar decisões que poderiam potencializar esse valor. Um dos exemplos foi a expansão do escopo alcançando além de informações internas, agregando informações em todo o sistema.

A cultura de dados teve início, disse Garcia, com o início da jornada de transformação digital. Nessa toada, foi possível analisar o panorama inicial do Hospital e efetivar ações para centralizar e aumentar a disponibilidade da infraestrutura, centralizando os dados para que todos possam ter acesso à informação em um só lugar.

A partir do mapeamento da origem dos dados, foi possível estruturar uma nova versão de ERP focado na área de saúde. E agora, tendo as informações disponíveis, está em andamento o saneamento e o enriquecimento dos dados, esclareceu o executivo.

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