Analista de suporte foi posição mais demandada no último ano pelo mercado de TI

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2:53 pm - 30 de maio de 2016
Analista de suporte foi posição mais demandada no último ano pelo mercado de TI
No último ano, a área de infraestrutura de TI foi a que mais contratou, com total de 56,5% das vagas abertas, sendo que a maioria foi para a posição de analista de suporte – respondendo por 19% dos fechamentos totais. Isso é o que aponta um levantamento realizado pela Conquest One. O cargo de analista de produção vem em seguida, com 6,5%; e o cargo de líder técnico, chegando aos 5,9%. 
A área de desenvolvimento veio em segundo lugar, com 30% das posições, e os cargos de gestão com 13,5%. Para esse ano, seguindo a tendência de 2015, a previsão da consultoria é de que o perfil mais buscado será o de analista programador Java, devido à escassez de profissionais qualificados para a posição.
“O segmento de desenvolvimento de aplicativos para smartphones é um dos mercados mais promissores para os próximos anos”, afirma Antonio Loureiro, CEO da Conquest One. O executivo ressalta que pouquíssimas empresas têm hoje domínio sobre essa tecnologia, e é um vasto mercado para quem quer investir na área de TI, seja na parte de arquitetura de soluções, programação ou comunicação. “O mercado corporativo também precisa ter os benefícios das aplicações empresariais”, explica 
Ainda de acordo com o levantamento, o mercado vai procurar ainda por analistas de negócios e arquitetos de sistemas – pois as companhias têm reformulado processos e retomado projetos -, além dos perfis de analistas de infraestrutura, com objetivo de realizar implementações e migrações; consultores focados em tecnologias Microsoft, tendo em vista novos produtos que a companhia deve lançar este ano; e, por fim, analistas de segurança da informação, devido ao elevado número de novos produtos no mercado, e à realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro.
Embora impactado por problemas político-econômicos do País, a TI é um segmento que não pode deixar de respirar. O mundo de hoje gira em torno de dados, controle, sistemas de gestão, performance, mobilidade e, de acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, o setor de TIC representa 9,2% do PIB brasileiro, e a projeção de crescimento chega aos 10,7% até 2022.
“Podemos esperar que 2016 seja um ano promissor, projetos adiados em 2015, por conta do clima de pessimismo com a crise política e macroeconômica, tendem a ser retomados. Outro acontecimento que deve ajudar a impulsionar a TI este ano é a realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro. Mais demandas de infraestrutura movimentam a economia como um todo e a TI é um pilar fundamental nesse cenário ”, afirma Marcelo Vianna, sócio-diretor da Conquest One.
No primeiro trimestre de 2015 o aumento na demanda por profissionais de TI se manteve nos setores de infraestrutura (20%), tecnologia (19%) e farmacêutico (15%), e as áreas de processamento de cartões (10%), saúde (8%), varejo (8%) e serviços (5%) também se destacaram. No entanto, no final do ano, o cenário já havia mudado, e os setores de tecnologia (22%) e serviços (21%) foram o que mais buscaram profissionais de TI, e saúde e infraestrutura mantiveram o mesmo percentual, 20% cada, à frente do setor farmacêutico, com apenas 7,5%.
Para quem pensa em estudar ou se especializar na área de TI, perfis com conhecimentos e experiências em tecnologia Java, mobile, big data e linguagem Python, podem ter sucesso – o mercado ainda sofre com a escassez desses profissionais.
E, assim como no levantamento anterior, o inglês se mantém como um dos principais requisitos dos contratantes. “As empresas reconhecem o valor de um segundo idioma fluente no currículo, e sabem que podem perder negócios se não atenderem à essa necessidade do mercado. “, reflete Marcelo.

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