Análise de dados migra para cloud nuvem mais lentamente que outros processos

Mecanismos analíticos não têm o poder ou a velocidade para a carga de trabalho

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2:42 pm - 25 de abril de 2018
Nuvem Nuvem

As maiores empresas do mundo concordam que a nuvem é o melhor local para rodar suas análises de dados (83%), de acordo com uma nova pesquisa da Vanson Bourne em nome da Teradata. Mas 70% concordam que o analytics está migrando para a nuvem em um ritmo mais lento do que outras aplicações de negócios e cargas de trabalho em cloud.

Segundo o estudo, até 2023, a maioria das organizações deseja executar todas as suas análises de dados em cloud, e 91% afirmam que isso deveria acontecer em um ritmo mais acelerado. Mas há lacunas.

De acordo com a pesquisa, algumas das maiores barreiras para mover a análise de dados para a nuvem são segurança (50%), tecnologia disponível imatura e de baixo desempenho (49%), conformidade regulatória (35%) e falta de confiança (32%). Outras preocupações concentram-se na integração de tecnologia e qualificação: 30% estão lutando para conectar sistemas legados com aplicativos em nuvem, enquanto 29% dos entrevistados citaram a falta de habilidade interna dos colaboradores como uma barreira.

Barreiras em análise de dados na nuvem

A pesquisa “The State of Analytics in the Cloud” (em português, “O estado da análise de dados na nuvem”), entrevistou líderes de tecnologia de ponta em 700 grandes organizações globais, com receita anual global média de US$ 9,73 bilhões (19% com receita variando entre US$ 50 bilhões).

“O mercado está caminhando para analytics na nuvem, mas muitos dos atuais mecanismos analíticos em cloud não têm o poder ou a velocidade para lidar com cargas de trabalho em grande escala empresarial”, disse Martyn Etherington, diretor de marketing da Teradata.

“Na verdade, a lacuna de desempenho para análise de dados em escala na nuvem fica ainda maior para as maiores empresas. Segundo a pesquisa, 63% das empresas com receita acima de US$ 10 bilhões veem a tecnologia disponível imatura e de baixo desempenho como uma barreira importante, em comparação com 41% das empresas com receita de US$ 250 a US$ 500 milhões. Esse é justamente o diferencial da Teradata, que possui ambientes analíticos diferenciados em nuvem, capazes de lidar com centenas de terabytes e milhares de usuários executando milhões de consultas por dia”, completou

A pesquisa constatou que as grandes organizações estão amadurecendo no que diz respeito ao uso do analytics, com uma em cada três empresas usando machine learning para alimentar a inteligência artificial (IA). Essas empresas também têm experiência no uso da nuvem, com um terço adotando atualmente a nuvem pública em toda a organização. Infelizmente, a combinação – mudar para o uso e a análise na nuvem – está ocorrendo em um ritmo mais lento do que outros aplicativos de negócios e cargas de trabalho.

Os entrevistados usam business inteligence, data diecovery e data mining, e estão se movendo rapidamente para análises avançadas, como a inteligência artificial suportada por machine learning, independentemente do tipo de implantação, para soluções em cloud.

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