Adoção de uma arquitetura de TI de duas velocidades pode ser vantagem competitiva

Empresas que nasceram digitais, como Amazon e Aphabet, tem vantagem competitiva que força companhias tradicionais a mudarem de comportamento: elas aplicam padrões para melhorar e entender o usuário para entregar uma melhor experiência.
As companhias com modelos tradicionais, por sua vez, têm de otimizar sistemas de back-end, processos e capacidades globais que as têm servido bem ao longo dos anos, ao mesmo tempo que precisam adotar tecnologias inovadoras voltadas ao consumidor para melhorar a experiência dos seus clientes, argumenta o colaborador do CIO Journal e especialista na área, Irving Wladawsky-Berger.
Apontando sugestões da consultoria McKinsey, Berger aponta que, para superar desafios, as companhias tradicionais devem trabalhar em dois pontos-chave:
1. A adoção de uma arquitetura de TI de duas velocidades: “uma que separa a gestão dos sistemas de front-end centrados no cliente e aplicações da gestão da existente transação orientada a sistemas back-end”. Abrace o gerenciamento de produto digital usada por empresas digitais de sucesso que “empoderam gestores para incorporar o feedback dos usuários nos esforços de desenvolvimento de produtos de forma ativa e sistemática, bem como gerentes responsáveis pelos resultados.”
Nesse caso, o maior desafio, diz ele, será alinhar a organização no sentido de melhor conectar sistemas front-end e back-end, e identificar quando e onde desacoplá-los no interesse da velocidade.
2. As empresas tradicionais têm se esforçado para se colocar no mesmo patamar de concorrentes mais jovens desde o crescimento explosivo da internet. Muitas dessas empresas mais velhas foram pioneiras no uso de aplicativos de processamento de dados para automatizar processos de negócios de back-end. Mais tarde, foram implantadas aplicações mais sofisticadas para ajudar a gerenciar melhor operações globais, incluindo o planejamento de recursos empresariais e de gestão de relacionamento com o cliente.