Adoção de IaaS avança com adesão de grandes empresas
Cada vez mais as grandes corporações aderem ao modelo de computação em nuvem em todas as suas vertentes. Pesquisa da IDC, que ouviu mais de 6 mil empresas, mostra que dois terços delas pretendem investir em infraestrutura como serviço (IaaS, da sigla em inglês), tendo como base a nuvem pública, até o final de 2016. A adesão das grandes corporações tem contribuído para o crescimento acelerado de IaaS.
A IDC projeta que a receita de IaaS baseada em nuvem pública até 2020 mais que triplicará, saltando de US$ 12,6 bilhões, em 2015, para US$ 43,6 bilhões, em 2020, o que daria uma taxa de crescimento composta anual de 28,2% no período de cinco anos.
Para o diretor de pesquisa da IDC, Deepak Mohan, esse crescimento no uso de serviços de nuvem pública acontece por possibilitar ao negócio mais velocidade. Ele avalia ainda essa mudança no investimento em infraestrutura de TI traz desafios para o fabricantes de tecnologia de infraestrutura de TI. Por outro lado, entende o especialista, o crescimento de IaaS em nuvem pública cria novas oportunidades em serviços em todo de adoção e uso de recursos da nuvem pública.
As mudanças provocadas em infraestrutura, arquitetura e operações de TI está transformando lentamente toda a cadeia de valor da TI corporativa, avalia a IDC. O mercado de IaaS em nuvem pública cresceu 51% em 2015 e, para 2016 e 2017 a consultoria acredita em um salto de 41%. A partir de 2017, a tendência é que esse crescimento caia, uma vez que as corporações passarão do nível de explorar a nuvem para otimizá-la. A IDC entende ainda que alternativas como nuvem privada gerenciada cresça em maturidade e disponibilidade, garantindo aos departamentos de TI mais opções para a transformação da infraestrutura.
Para diversas empresas – e muitos estudos de mercado têm apontado para esta direção -, ter uma infraestrutura híbrida, mesclando o ambiente de TI existente com uma infraestrutura de nuvem representa a melhor opção para aderir ao IaaS em nuvem pública. A própria IDC prevê que a infraestrutura híbrida dominará o cenário corporativo, com 80% das organizações aderindo ao modelo até 2018.
