Conforme o 5G se aproxima da realidade no Brasil, muito embora o leilão vá sofrer atrasos (de novo), as empresas estão se voltando para a conectividade sem fio de última geração. O objetivo é manter funcionários, máquinas e clientes conectados, segundo um estudo divulgado essa semana pela consultoria internacional Deloitte.
Foram ouvidos executivos de nove países, incluindo o Brasil, a respeito dos planos das empresas para aderir ao 5G e o Wi-Fi 6 nos próximos anos. A pesquisa mostra que as empresas brasileiras possuem um alto nível de maturidade no que tange essas tecnologias, mas ainda há um grande desafio em como implementá-las no dia a dia.
Os executivos brasileiros dizem já estarem se preparando para a mudança: nove em dez acreditam que tecnologias de conexão sem fio avançadas são muito importantes para o sucesso dos negócios. Dos respondentes da pesquisa, 92% afirmaram possuir um alto nível de compreensão do 5G, 82% de compreensão sobre o Wi-Fi 6. E 78% responderam compreender consideravelmente as tecnologias de máquinas (NB-IoT e LPWA [Low-Power Wide-Area Network – rede de longa distância sem fio projetada para comunicações de longo alcance]).
“A indústria fez um bom trabalho na divulgação das tecnologias sem fio avançadas no Brasil”, pondera Marcia Ogawa, sócia-líder de tecnologia, mídia e telecomunicações da Deloitte. “Há aproximadamente quatro anos, quando começava a se falar de 5G no mundo, aqui já se divulgava o LPWAN com o intuito de favorecer as empresas futuramente, em termos de conhecimento, no momento da chegada do 5G.”
As empresas que adotam tecnologia de conectividade sem fio avançada afirmam desejar reconsiderar os provedores que usam (50%). Segundo a pesquisa, em média, essas organizações interagem com oito tipos de fornecedores – e comumente com diversos em cada especialidade.
Cerca de 76% afirmam ter o desejo de explorar novos provedores de infraestrutura e de nuvem e 75% novas operadoras de celulares.
As empresas brasileiras respondentes também indicaram uma alta de investimento por ano no setor e que desejam investir mais quando a pandemia terminar; para conectividade sem fio atual e avançada, incluindo gastos com pessoas, hardware, software, equipe e consultoria, o investimento ao longo dos próximos três anos será de R$ 50 milhões a R$ 100 milhões para 37% dessas empresas e de R$ 100 milhões ou mais para 18%.
A redução dos custos (39%) e a melhoria de eficiências (37%) foram os principais benefícios que as empresas brasileiras apontaram em relação à adoção da conectividade sem fio avançada.
O relatório foi realizado com executivos de tecnologia da informação e do setor de serviços de nove países (Austrália, Brasil, China, EUA, Holanda, Índia, Japão, Portugal e Reino Unido). No Brasil foram entrevistados 51 executivos responsáveis pela rede de dados de empresas com receitas anuais entre R$ 50 milhões e mais de R$ 5 bilhões.
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