8 executivos de TI que praticam esportes olímpicos

Entrevistados pelo IT Forum fazem a relação de práticas esportivas com sua carreira profissional

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3:52 pm - 29 de julho de 2024
Executivos de TI que praticam esportes Imagens: Divulgação

Os Jogos Olímpicos de Paris começaram e grande parte do mundo está ligada à competição. Mas, muito além dos atletas profissionais, muitos executivos de TI praticam esportes – que vão desde corrida até kitesurf – não só para se divertir ou ajudar em sua saúde física, mas para melhorar sua carreira profissional.

Para entender um pouco mais sobre a relação entre os esportes e suas lideranças, o IT Forum conversou com oito desses executivos de TI, que falaram sobre sua relação com o esporte. Confira:

Ana Karina Scarlato, VP de Produtos e Inovação da Mastercard Brasil

Ana Karina Scarlato, VP de Produtos e Inovação da Mastercard Brasil Imagem: LinkedIn

Ana Karina Scarlato pratica triathlon há oito anos. Ela começou competindo em provas curtas e já completou três Iron Man, um deles no Havaí. Esse ano, a executiva foi sorteada, depois de vários desafios, a participar de uma prova na maratona de Paris, que juntará atletas profissionais e amadores.

O esporte, diz ela, ajuda a trazer elementos para seu dia a dia profissional. “Tem a questão da disciplina e do planejamento. E tem muita coisa que dá errado durante uma prova e a gente acaba tendo que reagir de uma forma muito rápida. Então acabamos trazendo isso um pouco para a vida profissional e isso tem me ajudado bastante a planejar melhor meu dia, a planejar melhor minha agenda, a não procrastinar”, comenta ela.

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Christiane Cruz Citrângulo, CMSO, responsável por Marketing e Estratégia da Neogrid

Christiane Cruz Citrângulo, CMSO, responsável por Marketing e Estratégia da Neogrid Imagem: Divulgação

Christiane tem uma longa história com o esporte, tentou basquete, handebol e até ballet, mas a sua paixão, desde adolescente, é o vôlei. “Eu adoro jogar em time, adoro jogar com a parceria, a colaboração das minhas amigas ali que estão no lado. Pratiquei [vôlei] por um bom tempo, parei e há 10 anos eu voltei com tudo. Hoje eu sou atleta do Pinheiros e jogo vôlei de segundas e quartas e participo de campeonatos”, diz ela.

Para ela, é muito importante ter um hobby e a expectativa de ter algo legal para fazer durante a semana. “Além de me divertir, treinar e cuidar do corpo. Eu cuido da alma e obviamente que isso tudo me traz energia. E com mais energia a gente acaba sendo muito mais produtivo.”

Claudio Stopatto, country manager da Lenovo Brasil

Claudio Stopatto, country manager da Lenovo Brasil Imagem: LinkedIn

Pela primeira vez nos Jogos Olímpicos, o kitesurf é a paixão de Stopatto. O executivo conheceu o esporte por volta de 2002, quand morou em Fortaleza, mas só foi aprendê-lo anos depois.

“As conexões entre o esporte e a e a nossa vida profissional são infinitas. E no kitesurf não é diferente. Como um esporte considerado extremo e também muito dependente das condições naturais, você tem que estar sempre muito bem-preparado para se adaptar às coisas que você não pode controlar os imprevistos que acontecem”, revela ele.

Eduardo Carvalho, presidente Latam da Equinix

Eduardo Carvalho, presidente Latam da Equinix Foto: Divulgação

Carvalho começou no boxe aos 14 anos, após um hiato, há dez anos voltou a treinar o que, segundo ele, não ajudou apenas fisicamente, mas em sua carreira profissional. “No dia a dia os problemas ficam menores porque eu treino de manhã, então já chego relaxado depois do treino, e trato dos assuntos mais críticos”, revela ele.

O presidente Latam se diz apaixonado por esportes e está em Paris para ver alguns esportes, incluindo, é claro o boxe olímpico. “Sou apaixonado não só por boxe, mas pelas artes marciais em geral e pelo esporte, acima de tudo.”

Fabio Lima, líder de IA da IBM Brasil

Fabio Lima, líder de IA da IBM Brasil Imagem: LinkedIn

Lima pratica judô, entre idas e vindas, desde os dez anos de idade. “A filosofia do judô ensina valores essenciais que são aplicáveis em toda a nossa vida. A perseverança, a disciplina e o respeito são fundamentais para alcançar o sucesso”, afirma ele.

Além disso, diz o executivo, a arte marcial ensina a “cair e levantar”. “Da mesma forma, a gente enfrenta desafios e fracassos no nosso dia a dia profissional. Mas a gente tem essa habilidade de se erguer cada vez mais forte para cada obstáculo. Além disso, o judô também nos ensina a importância do trabalho em equipe, pois, no tatame, dependemos dos colegas.”

Gisselle Ruiz Lanza, diretora-geral da Intel

Gisselle Ruiz Lanza, diretora-geral da Intel Foto: Divulgação

 

Assim como Ana Karina, Gisselle participará da maratona de atletismo em Paris. A executiva já participou de competições de corrida em diversas cidades, como Berlim e Chicago. “A corrida me estimula a manter uma certa disciplina que é muito importante na minha vida pessoal e como líder. O esporte me desafia e me ajuda a exercitar a persistência. A resiliência, tanto física como o mental, são duas habilidades importantes para maratonistas, mas isso me ajuda também no âmbito profissional”, comenta ela.

Hoje, afirma a executiva, mais importante do que seu tempo de corrida é aproveitar e viver os aprendizados que essa oportunidade a está proporcionando. “Ironicamente, [Paris] será possivelmente meu pior tempo de maratona, mas uma das melhores experiências de esporte que já tive. E isso vale para muitos outros aspectos da vida quando as coisas mudam”, comemora ela.

Marcio Caputo, COO da Logicalis

Marcio Caputo, COO da Logicalis

A mistura de toda a intensidade dos jogadores com o cavalheirismo dos torcedores foi o que fez Caputo se apaixonar pelo tênis, esporte praticado por ele. O tênis, diz ele, o ajuda sob várias perspectivas. Uma delas é a focar no objetivo e naquilo que deseja.

O outro ponto, diz ele citando o tenista Roger Federer, é que todos os pontos valem. Tanto a bola que o atleta errou, quanto o ponto mais bonito, vale apenas um. “O importante é você colecionar esses pontos, deixar para trás aquilo que não funcionou, e seguir com tranquilidade para o próximo ponto, que é aquele que você precisa ganhar”, diz Caputo.

Samir Vani, diretor para a América Latina da MediaTek

Samir Vani, diretor para a América Latina da MediaTek Imagem: Divulgação

O esporte praticado por Vani é o ciclismo, há muitos anos. A relação com o esporte, comenta ele, ajuda a ter uma saúde física e mental melhor, para entender a questão de seus limites e seus competidores e sua equipe.

“Acredito que a transposição disso para a empresa é natural. Melhorando essa sua visão e a sua resiliência como ser humano, o esporte te ajuda muito no dia a dia”, complementa ele.

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Laura Martins

Jornalista com mais de dez anos de atuação na cobertura de tecnologia. É a quarta jornalista de tecnologia mais admirada no Brasil, pelo prêmio “Os +Admirados da Imprensa de Tecnologia 2022” e tem a experiência de contribuições para o The Verge.

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