As inovações e ganho de popularidade da inteligência artificial (IA) estão movimentando o mercado de trabalho e aumentando os salários oferecidos. É o que diz Priscila de Oliveira, head de cultura e pessoas da Kstack, startup especializada em ‘hunting’ de profissionais de TI.
“Para que a IA possa trabalhar, a mão humana precisa customizar o que deseja até encontrar essas repostas”, diz a executiva. Mas ela salienta que, apesar de aquecido, o mercado de trabalho pede dos profissionais alguns atributos básicos, como saber lidar com bases de dados complexas.
De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a IA vai afetar até 40% dos empregos do mundo já em 2024, e 60% nas economias mais desenvolvidas. Outra pesquisa, dessa vez do LinkedIn, apontou que 74% dos profissionais preveem que suas rotinas de trabalho estão sendo transformadas pela IA.
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No setor de recrutamento e seleção, conforme a pesquisa TIC Empresas, do CETIC.br, 37% das empresas grandes e 22% das pequenas já têm a IA como base para a implementação de softwares de RH e gestão de pessoas.
“Como a IA trabalha com o Big Data, é necessário que nós, as pessoas, coloquemos o máximo de informações possível para que a máquina compreenda como as coisas funcionam. Quanto maior o número de dados sobre os candidatos, como vários currículos, por exemplo, mais aprofundado será o entendimento da IA diante da especialidade do profissional”, explica Yohan Lim-Apo, tech recruiter da Kstack.
A startup Kstack usa IA para triagem de currículos. Segundo Priscila de Oliveira, a ferramenta é usada para atividades operacionais, mas as demais partes do trabalho são feitas por seres humanos. Cerca de 15% dos currículos filtrados pela IA obedecem aos critérios prévios e são contatados por um recrutador, diz ela.
A Kstack elencou seis profissões mais requisitadas pelas empresas com o superaquecimento da IA. São elas:
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