6 etapas para uma jornada eficaz na nuvem

Apesar de essencial, migração não deve acontecer por impulso. CTO da Nublifiy indica etapas fundamentais para uma migração segura

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11:02 am - 09 de outubro de 2020

A computação na nuvem se tornou a maior aliada das organizações que estão se movimentando para acompanhar a Transformação Digital ou garantir a continuidade dos negócios nesse período de pandemia que colocou muitas equipes para trabalhar de maneira distribuída.

Entretanto, apesar de essencial, a migração para cloud computing não deve acontecer por impulso, lembra Edilson Pimentel, CTO da Nublifiy. “Trata-se de uma ação estratégica que impacta o funcionamento de toda a empresa. Por isso, é necessário muito estudo e análise, com ações lideradas por profissionais capacitados, experientes e especializados em nuvem”. Para auxiliar as organizações que pensam em migrar para a nuvem de maneira segura, o especialista recomenda seis etapas:

Aculturamento da equipe

Migrar a infraestrutura on-premise para cloud é uma ação estratégica do negócio que deve fazer parte não só dos processos, mas também da cultura da empresa. Para garantir o engajamento e o entendimento de toda a equipe – principalmente quando o processo envolve mudanças na matriz e nas filiais -, é preciso promover uma ação de alinhamento das informações, levando ao conhecimento de todos a razão e as etapas do projeto, além dos benefícios que ele vai agregar ao negócio e à rotina de todo o time. Isso, sempre com o cuidado de abrir espaço para eventuais dúvidas dos profissionais.

Planejamento

Todas as etapas da migração são importantes. Mas, sem dúvida, o planejamento é a base do processo. É o momento de refletir sobre quais aplicativos, dados, softwares e demais ativos de TI irão para a nuvem, além de verificar o desempenho que se tem hoje e o que se espera com a migração. Nesse processo, o ideal é que se faça um estudo de todo o cenário digital da organização para mapear as falhas na infraestrutura e identificar uma solução que seja compatível com as necessidades do negócio. Tudo isso considerando uma estrutura personalizada para prover disponibilidade, escalabilidade, automação, segurança e privacidade ao ambiente em nuvem.

Escolha do tipo de serviço

No mercado, existem três tipos de nuvens: pública, na qual a empresa paga apenas pela capacidade de armazenamento, porém armazena os dados em um ambiente compartilhado com caminhos próprios de acesso; privada, na qual as informações ficam em um data center próprio; e híbrida, que como o próprio nome sugere, trata-se de um ambiente mesclado. Todas as opções têm capacidade para alocar serviços, infraestrutura, dados, plataformas e softwares, além de oferecer flexibilidade, automação, escalabilidade e segurança, mas desde que os ambientes estejam configurados de maneira adequada. A escolha vai depender de necessidades específicas do negócio.

Escolha do provedor de cloud computing

Escolher o provedor de cloud é escolher o responsável por auxiliar sua empresa nesta tarefa de fazer uma migração para cloud eficaz. O parceiro selecionado deve marcar presença nas diferentes fases do processo, desde o planejamento inicial, até a migração e o posterior acompanhamento dos ativos para correção e solução de eventuais problemas.

Migração

A migração só deve ser iniciada com a garantia de que o projeto esteja devidamente detalhado, incluindo tipo de nuvem, provedor e atribuições aos profissionais que auxiliarão no processo, além da definição do que será migrado e como se dará o controle de ações, prazos e custos. Uma dica para eliminar a possibilidade de interrupções é efetuar a migração em etapas, partindo para a fase seguinte apenas após se certificar que a anterior foi bem-sucedida.

Gestão

Com a migração concluída, é preciso iniciar um trabalho de monitoramento e otimização constante da nuvem para garantir a melhor performance e o funcionamento adequado do seu ambiente.

Edilson Pimentel ressalta que a migração para a nuvem de maneira acelerada tem tornado o processo cada vez mais crítico em empresas de todos os portes. “Com a pandemia, as empresas precisaram readequar suas operações e seus ambientes digitais, às vezes, de maneira desordenada. A pressa é compreensível, apesar de ser um grande risco. Os cibercriminosos estão bastante atentos a esses movimentos. Por isso, é preciso, sim, ir para a nuvem, mas de uma forma organizada e com garantia da segurança e proteção dos dados e dos ambientes em todas as fases do processo”.

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