Implantar um software de Business Intelligence sem contar com indicadores-chave de performance (KPIs) é equivalente a jogar o dinheiro do BI no lixo.
A afirmação é da CMO da BIMachine, Ana Paula Thesing. Para a especialista, os KPIs são o termômetro de como a estratégia da empresa está sendo conduzida, e apontam o quão perto ou longe está o alcance das metas da empresa e de seus departamentos.
“Com a abundância de dados coletáveis, vindos de uma gama de aplicações e processos digitalizados, é muito fácil ficar perdido em meio à uma infinidade de métricas. Mais dados e números nem sempre significam ter uma real visão abrangente do negócio ou, mais ainda, saber tomar a melhor decisão”, afirma a executiva.
De acordo com a CMO, definir KPIs que façam sentido para o negócio é parte integral de uma estratégia assertiva de BI, direcionando os esforços dos times para obter os melhores resultados, usando os dados para tomar decisões que tenham verdadeiro impacto.
Para atingir esta realidade, a executiva lista seis dicas:
Números grandes podem ser imponentes e mostrar crescimento, mas nem sempre refletem o que é importante. Pense sempre primeiro na qualidade dos dados e no quanto eles impactam a operação, pois o essencial pode não ser mensurável. Lembre-se: números são um meio, não um fim.
Aprender com empresas mais maduras sempre é válido. A chave para inovar e tomar as melhores decisões é buscar inspiração no que já foi feito. Veja exemplos de companhias do mesmo ramo – isso mesmo, as concorrentes – e aprenda tanto com seus casos de sucesso, quanto com seus erros. Para isso, um bom parceiro de inteligência de negócios pode ser o “pulo do gato”.
É fácil usar números como acessos à ferramenta, transações, likes em redes sociais como uma medida de sucesso. Entretanto, ficar somente em cima desses números pode ser pouco relevante para aferir qualidade ao negócio. Estas “métricas de vaidade” podem conter nenhuma substância, portanto é essencial observar e estabelecer KPIs que tenham uma relação direta com os resultados da organização.
Bons KPIs têm o objetivo de resultar na tomada de decisões assertivas. Se mudanças nos apontamentos dos KPIs, tanto os bons quantos ruins, não inspiram os gestores a decidir com mais embasamento, sem dúvida é hora de ajustá-los.
As melhores estratégias de BI contam com indicadores específicos para todos os públicos – clientes internos, externos e acionistas. Todos têm interesses específicos, portanto é importante disponibilizar informações que façam sentido para cada um deles. Para construir bons KPIs para cada público, comece com uma pergunta básica para cada: “Quais são os três aspectos mais importantes que você deseja melhorar na empresa?”
KPIs são baseados em ações, mas encher cada objetivo com um monte de variáveis mais confunde do que ajuda. Para manter clara a visão do que é chave para levar o negócio adiante, mantenha um número sucinto de variáveis – de três a cinco – para cada KPI, de olho no que realmente vai impactar positivamente o negócio. Como já falamos anteriormente, cuidado com as métricas irrelevantes.
Mais da metade (69%) das empresas brasileiras dizem já ter alguma iniciativa em IA tradicional…
Entre os líderes de TI brasileiros, 77% têm a perspectiva de manter ou crescer o…
Durante o IT Forum Trancoso, as discussões sobre sustentabilidade estão diretamente ligadas à evolução de…
A Inteligência Artificial generativa está em todas as rodas de discussão de TI parece que…
A operadora Vivo deu detalhes essa semana de um projeto que usa a frequência de…
Semanalmente, o IT Forum seleciona as principais oportunidades para aqueles que buscam aprofundar seus conhecimentos…