5G deve movimentar R$ 36 bilhões no Brasil até 2025

Estudo da Bain & Company mostra que, apesar de altos investimentos necessários, 5G poderá representar 81% de todas as conexões móveis até 2030

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8:32 pm - 29 de julho de 2021
5G

Até 2025, a nova geração de telefonia móvel – ou 5G – deve movimentar no Brasil R$ 36 bilhões. Cinco anos depois, em 2030, serão R$ 74 bilhões. É o que revela um estudo da Bain & Company divulgado esta semana.

A análise, que tenta mapear desafios e oportunidades do 5G no Brasil, estimativa que o 5G será responsável por 35% das conexões móveis até 2025 e 81% até 2030. Isso acontecerá à medida em que haja a expansão da cobertura 5G no país, construída tanto por grandes operadoras (em centros urbanos de grande e médio porte) e provedores regionais (nas cidades de médio e pequeno porte).

A marca também depende da penetração de aparelhos 5G na base de usuários pós-pagos e, posteriormente, pré-pagos.

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Apesar de perspectivas positivas, o relatório mostra que os desafios para a implantação do 5G no Brasil são grandes. A consultoria diz que, por ter retorno incerto, as obrigações onerosas impostas pelo edital do 5G promovido pelo governo federal exige que empresas se preparem para diferentes cenários e desdobramentos.

Oportunidades para as teles

O estudo aponta impactos do 5G tanto para operadoras de maior porte quanto para regionais e empresas de infraestrutura de rede (infracos). A curto e médio prazos, diz a Bain & Company, o 5G oferecerá uma oportunidade para repensar o negócio e apresentar diferencial de qualidade de rede, além de expandir alcance no mercado de banda larga fixa através das soluções de acesso fixo wireless.

Isso afetará diretamente o cenário das operadoras móveis, promovendo maior disputa entre os players do mercado. Para as operadoras regionais, o 5G oferece alternativa de crescimento, principalmente em mobilidade.

Já no longo prazo, o 5G poderá permitir que operadoras ofereçam aplicações inovadoras, combinando baixa latência, elevado número de conexões simultâneas e soluções computacionais de borda(edge). Isso impactará aplicações de internet das coisas (IoT), realidade virtual e aumentada, dispositivos conectados, cidades inteligentes e outras.

Também beneficiará indiretamente vários setores da matriz econômica brasileira, diz a consultoria.

O estudo completo pode ser visto nesse link.

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