5 dicas para otimizar processos com soluções digitais

Tão disruptivas quanto foram as máquinas à vapor na 1ª Revolução Industrial são as novas tecnologias digitais, físicas e biológicas que redesenham o universo empresarial. Chamada de Indústria 4.0, a nova era da tecnologia diz respeito à conexão de todos os equipamentos, sistemas e ativos de uma empresa, no intuito de criar redes inteligentes na sua cadeia de produção, em um ecossistema tecnológico.

Segundo cálculos da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), até 2028, 15% das corporações nacionais devem atuar baseadas na Indústria 4.0. A partir da autonomia, fabricação robotizada, correções em tempo real e manutenções autoprogamadas, a possibilidade de aumentar a produtividade com simultânea redução de custos se torna uma realidade nas empresas e na vida das pessoas.

A razão para esse movimento em massa em direção à digitalização e à robotização é a possibilidade real de aumentar exponencialmente a produtividade com simultânea redução de custos — isso sem falar na economia de despesas pela diminuição de erros e ampliação de qualidade. Por tudo isso, a estimativa da ABDI é que a 4ª Revolução Industrial gere uma economia anual de impressionantes R$ 73 bilhões ao setor produtivo nacional.

Nesse cenário, o primeiro desafio das organizações é, portanto, iniciar o quanto antes os investimentos de migração para o ambiente virtualizado, visando a atualização da infraestrutura de TI e sua integração com o negócio.

No entanto, não adianta querer saltar de uma empresa que ainda assina formulários em papel diretamente para outra, com dinâmica abundante de computação cognitiva, automatizações e virtualização de operações. O caminho natural para a chegada à Indústria 4.0 pelos seguintes passos:

Adoção da computação em nuvem

Uma empresa que armazena seus dados localmente é estática, lenta e com nível restrito de segurança da informação. O armazenamento em nuvem faz com que sua empresa esteja em qualquer lugar: no aeroporto, em casa ou no engarrafamento, sempre na palma da sua mão — já que cloud computing privilegia principalmente a mobilidade (acesso remoto dos dados corporativos via smartphone).

Além de mais velocidade, a nuvem privada reforça a segurança no acesso ao patrimônio informacional da empresa, permitindo o trabalho simultâneo por diversos colaboradores — inclusive em novos modelos laborais, como o home office ou o BYOD.

Fim da tramitação de papel

Caixas-arquivo e Inteligência artificial não coexistem no mesmo espaço. O processo de transformação digital requer modernização de tarefas burocráticas. Por exemplo, uma imobiliária que trabalha com contratos em papel despacha vias para assinatura, autenticações posteriores e arquivamento. Além do risco de extravio, existe também o desperdício de tempo de funcionários que poderiam atuar em funções estratégicas.

É possível modernizar essa dinâmica (na direção da Indústria 4.0) levando o tráfego de todos os seus dados para a nuvem. Com isso, torna-se hábil assinar tudo eletronicamente, remetendo vias por e-mail e arquivando as informações dos seus clientes de forma rápida e inteligente.

Uso de uma plataforma de assinatura eletrônica

A integração do recurso de assinatura eletrônica ao negócio e a adoção de uma plataforma inteligente proporciona maior produtividade em tarefas.

Adoção de soluções em Big Data

Uma vez que os dados estão centralizados na nuvem, trabalhar com soluções baseadas em Data Mining é questão de tempo. Muitos softwares coletam, agregam e processam oceanos de dados de múltiplas fontes (ERP, CRM, pasta em nuvem, etc.) automatizando o preenchimento de formulários e transformando dados independentes em informações gerenciais imprescindíveis na tomada de decisões.

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