5 dicas para não cair em golpes na web que usam coronavirus de “isca”

Serasa elenca 6 dicas fundamentais para educação e proteção dos dados em tempos de pandemia

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12:00 pm - 01 de abril de 2020

A expansão do novo coronavírus (Covid-19) serve como pretexto para uma série de golpes de phishing, nos quais as pessoas acessam sites e incluem dados pessoais achando que estão lidando com endereços governamentais.

Com a expansão do uso de redes sociais, o aumento de campanhas de desinformação também ficou mais evidente.“Além de gerar pânico e alienar a população sobre os reais problemas da doença, as fakes news podem ter graves consequências financeiras”, explica Joyce Carla, educadora financeira do Serasa Ensina. 

“Os criminosos da internet aproveitam a curiosidade do público sobre esse assunto tão importante para roubar dados e, assim, aplicar golpes que podem causar sérios prejuízos na sua conta bancária”, acrescenta.

Para ajudar as pessoas a se precaverem contra golpes e notícias falsas, a profissional apresentou seis dicas que podem ser usadas como “guia” para navegar pela web com mais segurança. São elas:

1 – WhatsApp não é jornal

Pode ser um grupo da família, do trabalho e até dos seus amigos. Em tempos de muita informação, nem tudo que compartilham é real. Aquela receita caseira da amiga da sua avó ou algum link com uma cura milagrosa para o vírus tem grandes chances de serem furadas.

Na dúvida, fique atento aos noticiários para ter informação de fonte segura e saber direitinho como agir no meio da crise. O Ministério da Saúde tem um número de verificação de fake news no WhatsApp – (61) 99208 94640 – que pode ser acionado nesses casos.

Vale lembrar que o canal não funciona como atendimento aos consumidores e nem responde dúvidas sobre a doença. Ele serve apenas para classificar as informações virais em verdadeiras ou falsas.

2 – Sempre checar as fontes

Esse é um dos mandamentos básicos para investigar qualquer informação. Se organizações ou pessoas que você nunca ouviu falar e não tem contato, mandam algo para você, desconfie.

Dá para saber se a notícia é verdadeira ou falsa depois de uma simples pesquisa no Google. Veja se a informação aparece em outros lugares confiáveis antes de clicar em qualquer link duvidoso. Se o conteúdo estiver em apenas um lugar, é mau sinal.

3- Não compartilhe seus dados

Essa dica parece básica, mas deve ser reforçada em crises como essa. Nunca compartilhe seu RG, CPF, dados bancários e informações de cartão sem necessidade.

Sabemos que uma tentativa de fraude é realizada a cada 17 segundos no Brasil. Compartilhando seus dados você fica muito mais exposto aos golpes. Mesmo ao passar essas informações para conhecidos, você corre risco.

Não se sabe se o número de algum familiar ou amigo foi clonado e está sendo usado para te causar prejuízo.

4 – Desconfie de links de doação

Os criminosos da internet têm muita criatividade e podem se aproveitar da sua boa vontade nesse momento tão difícil. As doações são a principal forma de atrair internautas para links e sites perigosos.

Depois que você preenche dados na plataforma, o dinheiro pode ser desviado para hackers que também podem usar seus dados para realizar compras, empréstimos indevidos, além de crimes envolvendo o seu CPF.

5 – Não baixe aplicativos desconhecidos

Já circulam na internet links para baixar falsos aplicativos sobre COVID-19. Um exemplo deles é o COVID19Tracker. Teoricamente, por meio do aplicativo você pode ver mapas interativos de proliferação da doença e dados estatísticos mundiais.

Mas, na verdade, se trata de um malware que criptografa e bloqueia celular, computador e demais dispositivos onde é instalado. Então, fique atento! Acesse apenas sites seguros e não clique em links desconhecidos para baixar aplicativos.

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