10 tecnologias que ajudarão a salvar o planeta

A ideia de utilizar as mais recentes tecnologias para salvar o planeta afeta, entre outros, a indústria e o consumo.

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3:49 pm - 19 de setembro de 2019
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Na mesma medida em que o ser humano evolui, as preocupações com o meio ambiente também ficam mais acentuadas. Os exemplos mais claros são o desmatamento, queimadas, poluição.

Mas, da mesma forma que estes problemas assolam a vida humana, a tecnologia tende a nos ajudar. Existem novos modelos de reciclagem, formas de combater a produção em massa de plástico e afins.

Todos estes métodos ainda não são 100% funcionais, tendo em vista que a balança sempre existiu. Neste caso, desde já, mais do que nunca é preciso da educação para formar cidadãos e cidadãs mais conscientes.

Assim, com ajuda da tecnologia, temos uma chance de evitar a destruição da espécie humana.

O jornalista Greg Nichols, do portal ZDNet, separou 10 tecnologias que podem nos ajudar a salvar o mundo. Algumas são bem conhecidas, e outras começaram a se popularizar nos últimos anos. A seguir, você pode acompanhar a lista destas tecnologias.

10. Vidro solar

O vidro solar tem como uma de suas promessas gerar energia. A tecnologia, ainda emergente, se assemelha ao vidro, mas também captura a energia do sol e a converte em eletricidade.

Uma equipe da Universidade de Michigan vem desenvolvendo um modelo de vidro solar mais eficiente, inclusive. Ele oferece 15% de eficiência e escalada, e na mesma medida deixa passar 50% da luz.

As projeções indicam que, nos Estados Unidos, existem de 5 a 7 bilhões de metros quadrados de janelas utilizáveis. Se substituídas por vidro solar, o país teria o suficiente para suprir 40% da necessidade de energia.

9. Grafeno

O grafeno é uma camada ultrafina de grafite descoberta em 2004 na Universidade de Manchester. O material tem sido intensamente pesquisado (e especulado), mas muitos acreditam que seja uma revolução.

Muita gente espera que o grafeno seja um substituto ideal ao bronze, ferro, aço e silício. Ele tem apenas um átomo de espessura, é flexível, transparente e altamente condutor. Assim, o grafeno se torna adequado para uma grande variedade de aplicações.

Dentre elas, destacam-se a transferência de energia com perda mínima (supercondutor), filtragem de água e mais.

8. Plástico biodegradável

Redes de fast food, restaurantes, lojas de utensílios e mais, estão descartando o canudo plástico. Não somente estes, mas também muitas pessoas estão se conscientizando sobre o uso exagerado do material.

Ok, o plástico é descartável e reciclável. Mas, produzido em larga escala e descartado na mesma proporção nas ruas, rios, mares, o problema se agrava. O mesmo é válido para garrafas e sacolas plásticas.

Uma solução seriam plástico à base de plantas que biodegradam. Em teoria, ele poderia substituir muitos produtos que já estão em circulação. O jornalista cita, como exemplo, a empresa Avani Eco, da Indonésia, que produz plástico a partir de mandioca desde 2014.

Ele destaca, entretanto, que nem todos os bioplásticos são biodegradáveis, portanto, devemos nos tornar consumidores mais responsáveis conhecendo o ciclo de vida dos produtos que compramos.

Em smartphones, por exemplo, a utilização de materiais reciclados tem sido cada vez mais comum. Um dos mais recentes é o iPhone 11.

7. Carne que não é exatamente carne

Em 2017, mais de 15 mil cientistas do mundo todo assinaram um documento pedindo a diminuição drástica do nosso consumo de carne.

Segundo a ‘Food and Agriculture Organization‘, cerca de 14,5% das emissões de gases de efeito estufa são do gado. Também há a questão de que os animais utilizam-se de água doce, enquanto, ao mesmo passo, há escoamento contaminado de indústrias nestas vias.

Mas, olha, já temos carne de mentirinha. Duas empresas destacadas pelo jornalista são a Beyond Meat e a Impossible Foods. Aqui no Brasil, você pode encontrar o Hambúrguer do Futuro em algumas redes de supermercado.

6. Pilhas

Já faz um tempão que existem campanhas e postos de reciclagem de pilhas. Inclusive, modelos recarregáveis também já estão no mercado para evitar o desperdício de materiais.

A Form Energy, uma empresa que desenvolve baterias mais eficientes, quer aumentar a capacidade das pilhas e, ao mesmo tempo, aumentar seu tempo de vida útil.

5. Sensores ambientais

A distribuição de sensores ambientais pode nos ajudar a identificar e prever problemas ambientais.

A ideia é introduzir ainda mais o uso de tais sensores em diversas regiões para monitorar a qualidade do ar e da água. Isto pode ajudar a identificar poluentes, a acidificação e, claro, capturar dados em tempo real.

4. Redes inteligentes

Redes inteligentes já em testes visam, entre outras, ser uma grande revolução neste século. Elas permitirão a produção local de energia até mesmo a nível doméstico, detectando e prevendo (com mais precisão) a produção.

Assim, evitando a superprodução, teríamos também o armazenamento de energia renovável. Com redes e aparelhos mais inteligentes, o consumo exagerado também passaria a ser controlado.

Segundo o ‘Eletric Power Research Institute‘, em 2030, as redes inteligentes poderão nos ajudar a reduzir emissões de carbono em 58%, em comparação com os níveis de dez anos atrás.

3. Armazenamento de carbono

A ideia da captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês) permite separar o dióxido de carbono dos gases produzidos na geração de eletricidade.

Isto, também, está diretamente ligado aos processos industriais passando por três métodos: captura pré-combustão, captura-pós combustão e combustão oxicombustível. Desta forma, o carbono é transportado por dutos e armazenado em formações rochosas abaixo do solo.

A primeira planta do tipo foi lançada na Suíça, em 2017, e startups nos EUA e Canadá já desenvolveram suas próprias plantas de captura de carbono.

2. Fusão nuclear

A ideia da fusão nuclear é contrária do processo em usinas nucleares atuais; ela, por sua vez, não resulta na produção de resíduos nucleares radioativos de longa duração.

Uma equipe do MIT trabalha num método de fusão que pode funcionar em 15 anos, metade do tempo sugerido para o poder de fusão. Esta seria uma boa ajuda para diminuir a velocidade do aquecimento no planeta.

1. Inteligência Artificial

O exemplo mais prático de consumo da inteligência artificial está no seu smartphone. Mas, claro, ela também pode ser uma forte aposta para calcular e prever métodos para nos ajudar a não degradar ainda mais o planeta.

O AI for Earth, da Microsoft, é um programa que visa aproveitar o potencial da tecnologia para o bem do planeta. Ele concedeu mais de 200 bolsas de pesquisa para equipes que aplicam IA à saúde planetária em uma das quatro áreas: biodiversidade, clima, água e agricultura.

Ela também tende a impactar as práticas agrícolas em países industrializados; em veículos autônomos mais eficientes; reduzindo a poluição do ar e da água; ajuda cientistas a encontrarem formas de limpar oceanos.

Fonte: ZDNet.

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