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Virtualização: cuidados a tomar

A virtualização é
o processo de criar uma representação baseada em software (ou virtual)
de algo, em vez de um processo físico, podendo ser aplicado em:
aplicativos, servidores, armazenamento e redes. Cada vez mais utilizado,
a virtualização reduz as despesas de TI e aumenta a eficiência e a
agilidade em empresas de todos os portes.

Tipos de Virtualização:

·  Virtualização de servidor:
na maioria dos ambientes os servidores são subutilizados, operando
muito abaixo de sua capacidade. Com a virtualização podem ser criadas
várias máquinas virtuais, cada uma com acesso aos recursos
computacionais do servidor. Os benefícios são inúmeros: os recursos do
servidor são utilizados de forma eficiente reduzindo custos e novas
aquisições de servidores, agilidade na implantação de cargas de
trabalho, etc.

·  Virtualização de desktop: utilizado e casos de trabalhadores externos e estrutura com filiais.

·  Virtualização de rede:
é a reprodução completa de uma rede física no software. Os aplicativos
são executados na rede virtual exatamente da mesma maneira como se
estivessem em uma rede física. Dessa forma, ela oferece os mesmos
recursos e garantias de uma rede física e ainda fornece os benefícios
operacionais e a independência de hardware da virtualização. O resultado
da virtualização de redes é a redução do número de componentes físicos
como switches, roteadores, servidores, cabos e hubs, necessários para
criar várias redes independentes. Esse tipo de virtualização é popular
principalmente no setor de telecomunicações.

·  Armazenamento definido por software:
a virtualização de armazenamento abstrai os discos e as unidades flash
dos servidores, combinando-os em pools de armazenamento de alto
desempenho e os fornecendo como software. O armazenamento definido por
software (SDS) é uma nova abordagem que possibilita um modelo
operacional basicamente mais eficiente.

Benefícios da Virtualização:

·  Redução das despesas operacionais com investimento em novas máquinas

·  Otimização dos recursos existentes e economia, tanto em energia quanto de espaço físico

·  Melhor aproveitamento dos recursos dos servidores, onde a taxa de uso do servidor pode chegar a 90%

·  O tempo de inatividade é substancialmente reduzido

·   Aumento da produtividade, eficiência, agilidade e capacidade de resposta da TI

·   Agiliza o processo de aprovisionamento de aplicativos e recursos

·   Simplifica o gerenciamento da TI

A virtualização usa software para simular a existência de hardware e criar um sistema de computadores virtual.

Com
isso, as empresas podem executar mais de um sistema virtual, além de
vários sistemas operacionais e aplicativos, em um único servidor.

Máquina virtual – VM
Através
da virtualização podemos ter diversos computadores “virtuais” operando
de maneira “independente” dentro de um único computador físico. Essas
“máquinas virtuais” ou “VM” ” (sigla em Inglês para Virtual Machine)
oferecem os mesmos recursos que computadores físicos, mas que não
existem fisicamente. A VM atua como uma máquina distinta, ou seja, cada
uma possui seu próprio sistema operacional, endereço IP na rede e
funciona exatamente como os servidores físicos.

Colocar
múltiplas VMs em um único computador ou servidor permite que vários
sistemas operacionais e aplicativos sejam executados em um só servidor
físico ou “host”. Cada VM criada pode ter configurações diferentes, ou
seja, uma com mais memória, outra com mais processador e assim por
diante.

A
VM é criada através de um programa de software que divide os recursos
físicos para que sejam utilizados por diferentes ambientes virtuais.
Esse programa é chamado de Hypervisor. Os mais modernos permitem
inclusive dividir o tráfego de acordo com as prioridades definidas para
cada VM.

Orientações de SI:

·  Avalie
a capacidade do servidor antes de criar as VMs, certifique-se de que o
servidor irá suportar a nova carga para isso e considere os requisitos
de armazenamento, backup, failover e recuperação.

·  Cuide
da segurança do hypervisor ou virtual machine monitor (VMM) da mesma
forma que cuidaria em caso de máquinas físicas normais.

·   Backup:
defina qual o tipo de backup será realizado e sua periodicidade. É
importante realizar o backup de cada VM. O mais usual é realizar somente
o backup dos dados que, dependendo se sua importância para o negócio da
empresa, deverá ser realizado diariamente. Automatizar o backup é uma
prática recomendada.

·   Avaliar
o desempenho da performance do banco de dados antes e depois da
migração para o ambiente virtualizado para verificar se o tempo de
resposta foi mantido, melhorado ou piorado. Caso haja necessidade,
através dos registros da análise feita antes da migração, pode ser
avaliada a solução para melhorar o desempenho.

·   Reserve
de 30% a 40% dos recursos do hardware para casos de desastre pois o
sistema precisará para garantir a disponibilidade dos servidores.

·   Importante verificar a compatibilidade do hardware e do software que irá virtualizar.

·   Utilize
padrões para criação e identificação das VMs pois muitas possuem
similaridades, o que num ambiente desorganizado pode resultar em graves
problemas. Definir um responsável para o processo é uma prática
recomendada.

·    Elabore
diretrizes para a configuração da segurança em máquinas virtuais e
físicas e realize auditorias regularmente nos sistemas para verificar se
as regras estão sendo cumpridas.

·   As atualizações realizadas nos ambientes físicos devem ser feitas também nas máquinas virtuais.

·   Utilize a criptografia em cada VM para aumentar a segurança de suas informações.

A
virtualização proporciona inúmeros benefícios para a TIC. Claro que,
como toda tecnologia, possui seus pontos de atenção mas nada que uma boa
administração e uma equipe comprometida e competente não tire de letra.
A questão agora é: sua empresa e, principalmente, sua equipe estão
preparadas?

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