Uber enfrenta problemas legais com plano de rastrear usuário mesmo quando app não está em execução
As polêmicas em torno do Uber, serviço de transporte, estão longe de acabar. Agora, a empresa anunciou uma nova política de privacidade que permitirá rastrear usuários mesmo quando ele não estiver usando o app. O novo acordo entra em vigor em 15 de julho, e sem surpresa, está agora diante de um desafio legal.
O Centro de Informações de Privacidade Eletrônica de Washington DC (EPIC, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, está particularmente incomodado com a atualização e apresentou uma queixa formal à Federal Trade Commission (FTC).
A nova política de Uber dá a opção de permitir o rastreamento mesmo se o aplicativo está fechado e o GPS desligado. Nesse caso, o app coletaria informações usando outras maneiras, como localização aproximada. A mudança também permitirá acessar o catálogo de endereços e usar informações de contato.
Sobre as mudanças, o EPIC disse que essa coleta de dados excede em muito o que os clientes esperam do serviço de transporte. “Usuários não esperam que a empresa colete informações de localização quando não estão ativamente usando o aplicativo”, justificou.
Ao anunciar a nova abordagem, a empresa disse que as mudanças vão “permitir que Uber lance recursos promocionais que usam contatos como a capacidade de enviar ofertas especiais para amigos ou familiares”.
Segundo informações do site The Next Web, o Uber também disse que não planeja começar a controlar a localização e os contatos do usuário, mas sua nova política de privacidade dá a opção de fazê-lo. A empresa afirmou ainda que os clientes serão capazes de optar por não compartilhar suas informações.