Os desenvolvedores e arquitetos são assombrados pelo questionamento “qual a melhor forma de se fazer a composição e organização dos microsserviços de forma que os mesmos sejam eficazes e reusáveis? ”.
É um fato constatado de que simplesmente desenvolver um sistema baseado em microsserviços não dá ao mesmo a robustez requerida pelos sistemas modernos, em vista disso, faz-se necessário uma forma de organização em um nível funcional e descomplicado para possíveis modificações. Um dos maiores destaques dentre os modelos de composição de microsserviços está a orquestração. Essa permite uma integração de forma melodiosa e harmônica e, além do mais, com ritmo. E não menos importante, invocando cada microsserviço no momento de necessidade.
Entretanto, com intuito de responder ao assombro dos desenvolvedores, algumas empresas desenvolvem seus próprios orquestradores de microsserviços, como a Netflix e a Uber. O problema neste tipo de desenvolvimento é a modelagem própria, que faz necessário a utilização de um desenvolvedor com certo grau de conhecimento para projetá-la, orquestrá-la e, ou, alterá-la, tornando-se uma alternativa inviável para ser utilizada por todas as companhias.
Uma saída lógica para este problema é a utilização de uma modelagem de orquestração baseada em uma linguagem padronizada e de cunho funcional que é um padrão para modelagem de processos de negócios que fornece uma notação gráfica para a especificação destes. Estamos falando da orquestração baseada em processos de negócios (BPMN) e BPEL.
Segundo a OMG (Object Management Group), o principal objetivo do BPMN é fornecer uma notação que seja compreensível por todos os usuários dentro do âmbito de negócios, dos analistas e desenvolvedores aos empresários que irão gerenciar e monitorar esses processos. O emprego desta modelagem para a orquestração de microsserviços contribui para uma maior agilidade de criação e manutenção porque permite que uma equipe funcional possa realizar alterações do fluxo sem a necessidade de uma equipe de desenvolvimento.
Ao construirmos APIs baseadas em microsserviços espera-se que, mesmo em um ambiente de acesso massivo, se comportem com desempenho invejável a ponto de ser utilizado tanto internamente quanto externamente e, posteriormente, monetizado. Para isso, é necessário que qualquer orquestração destes microsserviços sejam realizados por uma ferramenta adequada.
*Por Denys Gonçalves dos Santos, senior solution architect de Digital Labs da Engineering, companhia global de Tecnologia da Informação e Consultoria especializada em Transformação Digital
**Sobre a Engineering: companhia global de Tecnologia da Informação e Consultoria especializada em Transformação Digital. A Engineering transforma os processos de negócio das empresas em modelos operacionais alinhados com a Era Digital a partir do Business Integration, da TI Consulting e do Outsourcing. Com 39 anos de experiência no mercado de TI, mais de 10 mil profissionais e projetos em mais de mil clientes de grande porte nos mais diversos mercados, a experiência do grupo aprimora-se ainda mais pelo investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento, contando com mais de 250 pesquisadores, além de parcerias com os principais centros e pesquisa e universidades do mundo.
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