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Próximo passo da GlobalSign no Brasil é capacitação de profissionais

O logo da GlobalSign em origami no fundo da entrevista é o marco da integração de duas culturas: a japonesa e a brasileira. O escritório da empresa em Belo Horizonte, aberto há um ano, foi pensado na mistura de culturas e já traz uma história de desafios e conquistas.

De acordo com Luiza Dias, presidente da GlobalSign, o primeiro deles foi montar a estrutura física. “Nos 13 anos que trabalhamos no Brasil, sempre foi à distância e por meio dos parceiros. Esse equilíbrio sobre como chegaríamos e qual o nosso posicionamento foram desafios, porque nunca foi a nossa intenção romper com esses parceiros. Então, como essa presença não amedrontaria os parceiros? Quais os benefícios comerciais para esses parceiros? Até pela origem japonesa, tudo é muito planejado antes de chegar ao fim, mas é dando os passos que a gente vai identificando se é um bom caminho.”

Além disso, diz a especialista, havia o obstáculo de ter uma equipe nova, mas ao mesmo tempo não deixar cair o padrão de qualidade. Por outro lado, como a empresa já possuía uma estrutura consolidada, foi mais fácil adaptar do que construir uma estrutura do zero.

Leia mais: ‘OT não acompanhou a evolução de cibercriminosos’, diz Edgard Capdevielle

“Ainda há o gap de profissionais de tecnologia. Se já é difícil encontrar pessoas na área, achar em cibersegurança e que tenha o conhecimento de chave pública, é ainda pior. Porém, nos demos conta de que selecionarmos o perfil do profissional e realizar treinamentos pode ser mais vantajoso do que buscar um profissional específico”, frisa Luiza.

Questionada sobre as motivações de abrir um escritório em um momento delicado de pandemia, a executiva afirmou que o isolamento social mostrou à GlobalSign que as empresas não estavam preparadas para o home office e, por isso, as brechas de segurança aumentaram. Nesse primeiro ano, a empresa conquistou 2.400 novos clientes.

A escolha da capital mineira também não foi à toa. “Nós fizemos uma análise das cinco grandes potências tecnológicas que o Brasil tem hoje. Destaques no sentido de desenvolvimento, de grupo de startups, do ‘motorzinho da tecnologia’ e não apenas as grandes empresas. E dentre eles, cinco cidades se destacaram: Campinas, Recife, Belo Horizonte, Porto Alegre e Florianópolis”, explica Luiza.

Após afunilar as possíveis cidades, foram analisadas a qualidade de vida em cada uma delas, assim como o fornecimento de profissionais, equilíbrio entre o custo da mão de obra e o que a empresa representaria no município. “Belo Horizonte é a terceira maior cidade do Brasil, mas ainda tem uma cara de interior. Além disso, tem acesso internacional mais fácil, o que contou positivamente”, confidencializa Luiza.

Para o ano que vem, a presidente da GlobalSign quer se envolver mais com capacitação. “Quero muito conseguir distribuir o nosso know how para centros de formação. Os profissionais falam que pecam na qualificação de visão de segurança quando estão se formando, mesmo que a ideia não seja trabalhar com cibersegurança. A minha intenção é de que a gente consiga se aproximar bastante”, afirma Luiza. Esse é um passo, na visão da executiva, de também aumentar o número de mulheres no mercado e, consequentemente, no time da GlobalSign.

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