Planejar é preciso! Aproveite o momento para estudar o mercado e definir caminhos

No mercado distribuição de TI, a
grande concorrência e as margens apertadas fazem com que a revenda trabalhe no
limite, otimizando recursos para sobreviver. Para prosperar, entretanto, é
fundamental planejar
.
 Sem uma visão geral do mercado e do que está por vir, os
resultados serão iguais
ou até piores.

Final de ano é momento propício para
reflexão sobre o que funcionou e o que pode ser melhorado para 2015. É hora de
fazer perguntas fundamentais, como “devo inovar em meu negócio?”, “quais são
meus recursos?”, “como alcançar minhas metas?”, ou “quanto tempo precisarei
para obter resultados?”. São questões que podem ser respondidas por meio de um
planejamento completo.

De acordo com o Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), uma em cada quatro
empresas fecha devido à má gestão. Para não fazer parte dessa estatística, é
importante investir tempo e energia em um bom plano de ações. Este plano,
quando bem feito, funciona como uma bússola para empresa, indicando os caminhos
mais adequados em tempos conturbados como estes. Assim, toda informação é
importante: dados estatísticos de mercado, sobre concorrência, produtos,
parceiros, economia, políticas, sociedade, tendências, entre outros fatores.

Pequenos empreendedores costumam
apontar a falta de recursos financeiros como barreira para essa preparação, mas
isso não é desculpa. Instituições como o próprio Sebrae oferecem assistência
gratuita para o desenvolvimento das pequenas empresas. Basta procurar ajuda.

Quem planeja sabe onde quer chegar e
define com tranquilidade sua estratégia. Sabe quais são os mercados a serem
explorados, as áreas que terão crescimento de demanda e as alternativas para
aumentar a rentabilidade. Com inteligência e boa dose de ambição, é possível
propor um crescimento independente do mercado desfavorável, criando um novo
modelo de negócio ou produto.

Dois mil e quinze não  deve
trazer mudanças radicais no mercado, mas sempre acontecem alterações econômicas
e comportamentais que afetam os negócios direta ou indiretamente. Quem não se
mexe, quando acorda, vê que o ecossistema mudou e ele não.

Mas é importante saber
que, por mais que se possa planejar, há sempre uma dose de risco necessária a
ser considerada, e a empresa que não arrisca não cresce – “no risk, no game”.
Sempre de forma planejada e educada, o ideal é que se possa conhecer pelo menos
60% de como os planos serão realizados durante o ano. O restante será descoberto
durante o jogo.

*Edson Bucci é gerente de marketing
da Agis, uma das principais distribuidoras de TI do país – www.agis.com.br

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