Diante do crescente número de ataques cibernéticos e violações de segurança, tornou-se uma prioridade absoluta para os responsáveis pelas informações diversificar as camadas de cibersegurança. Entre as medidas importantes defendidas por especialistas no setor está a contratação de um seguro cibernético robusto.
Para Marcus Scharra, CEO da senhasegura, solução brasileira de Cibersegurança, o seguro é uma medida indispensável para garantir a tranquilidade dos negócios.
Na lista a seguir, o executivo lista seis pontos fundamentais a serem avaliados na hora de contratar um seguro cibernético adequado para cada necessidade e que ofereça proteção efetiva contra ameaças virtuais.
A exposição ao roubo de dados é um fator que impede as seguradoras de aceitarem uma empresa como segurada. No entanto, Scharra lembra que existem soluções disponíveis no mercado que avaliam quais dados precisam de maior proteção, limita o acesso a informações sensíveis, reforça controles internos e externos para a privacidade de dados e utiliza senhas fortes para proteger dispositivos de TI, eliminando essa objeção das empresas de seguro.
Entre as ações que impactam nos custos com seguros cibernéticos, podemos destacar a adoção de padrões de segurança, incluindo a implementação do Princípio do Privilégio Mínimo. Essa medida garante que cada usuário em uma organização receba apenas as permissões necessárias para executar suas funções, o que reduz a superfície de ataque.
Conforme informações extraídas do Verizon Data Breach Investigation Report, 61% dos ataques cibernéticos estão relacionados a credenciais privilegiadas. Isso justifica a necessidade de investir em soluções de cibersegurança, como o múltiplo fator de autenticação (MFA) e soluções de Gestão de Acesso Privilegiado (PAM).
Enquanto o primeiro aplica ao menos dois tipos de mecanismo para identificar quem tenta acessar um determinado sistema on-line, o segundo controla a utilização de credenciais genéricas e privilegiadas, proporcionando armazenamento seguro, segregação de acesso e total rastreabilidade de uso.
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Scharra indica que se você deseja garantir a segurança cibernética da sua organização a fim de reduzir os custos do seguro cibernético, não basta investir em tecnologia de ponta.
“É necessário ainda conscientizar e capacitar seus colaboradores sobre a necessidade de prevenir ataques maliciosos. Nesse sentido, eles devem ficar cientes dos riscos que envolvem a violação de dados da organização e de seus clientes”, reforça.
O executivo recomenda analisar os ativos digitais críticos, dados confidenciais e informações sensíveis que sua empresa possui.
“Identifique os riscos específicos aos quais sua empresa está exposta, como violações de dados, ransomware, ataques de phishing, entre outros. Isso ajudará a determinar o tipo de cobertura necessária para um seguro cibernético”, indica.
Por fim, considere se sua empresa precisa de cobertura de terceiros, como fornecedores, parceiros de negócios e clientes. Dependendo das interações e do compartilhamento de informações com terceiros, pode ser necessário garantir que sua apólice de seguro cibernético reembolse terceiros que estejam envolvidos em incidentes das empresas atacadas.
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