O mercado de tecnologia segue aquecido apesar das baixas recentes no setor. Dada a digitalização de todos os setores da economia, a projeção é que mais profissionais na área sejam demandados por recrutadores. Tenha como referência um estudo da Brasscom que indica que o Brasil chegará a 2025 com um déficit de 800 mil profissionais no setor.
“Como esses profissionais estão em falta, a oferta de vagas é grande, e diante deste cenário nasceu a necessidade de empresas de alocação e busca de talentos, especializados em TI, com o objetivo de alinhar o candidato e vaga de acordo com a necessidade de ambos, diminuindo assim o índice de rotatividade”, explica Nathália Gomes, HeadHunter de tecnologia da Ahoy, empresa que fornece serviços de alocação de profissionais de tecnologia.
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Com anos de experiência na função, Nathália acredita que o maior desafio da profissão de “caça-talentos” é identificar o profissional certo para encaixá-lo na vaga correspondente, seguindo os objetivos e desejos da empresa contratante.
Abaixo, a especialista elenca quatro pontos que recrutadores —e candidatos — devem levar em consideração para a seleção de talentos e entrevistas.
Mesmo com a melhora efetiva da pandemia e o retorno das atividades presenciais, os candidatos têm optado por selecionar vagas que sigam o home office. A modalidade também oferece aos recrutadores uma maior possibilidade de estudo sobre os candidatos de todo o país, e até de fora dele.
“Vejo de forma positiva quando o requisitante, no caso a empresa, adere ao modelo remoto, pois assim podemos ampliar a nossa busca de profissionais a nível mundial e não somente ficarmos limitados ao estado ou cidade onde a empresa contratante está localizada. Além disso, os candidatos também preferem essa modalidade e buscam cada vez mais pelo home office”, indica Nathália.
Um bom currículo, seguindo as diretrizes corretas e o LinkedIn atualizado são pontos praticamente obrigatórios para quem deseja arrumar um emprego hoje em dia, e isso vale para diversas áreas do mercado de trabalho. Estes dois pontos são geralmente as primeiras coisas que os recrutadores observam ao buscar talentos ou ao fazer processos seletivos de vagas.
Praticamente todo processo de recrutamento possui entrevistas para conhecer o candidato e com o avanço da tecnologia muitas destas conversas são realizadas por plataformas de videoconferência.
“É importante que o candidato ligue a câmera para que o recrutador possa vê-lo. Além disso, alguns pontos antes da entrevista são essenciais, como testar a internet e entrar na sala com antecedência”, destaca a especialista
Ter plataformas que auxiliem na busca de candidatos se tornou um grande facilitador para os recrutadores. Banco de dados com contatos de profissionais, plataformas disponibilizadas pelo mercado como APinfo, Slack e JobSlot, e aplicativos como Facebook e WhatsApp são maneiras diversificadas de se filtrar a busca por profissionais.
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