Reconhecimento facial e câmeras com IA: a tecnologia do BBB 2023

Imagem: Shutterstock

A edição 23 do Big Brother Brasil está mais tecnológica. O programa passou a usar reconhecimento facial dentro da casa do reality show e inteligência artificial nas câmeras, entre outras inovações de vigilância que, fora da casa, seriam bastante questionadas.

Pela primeira vez, a inteligência artificial e o machine learning permitem o reconhecimento facial dos participantes. Elas promovem um acompanhamento automático dos cortes de câmera para mapear os movimentos pela casa.

“A tecnologia nos ajuda a monitorar os passos dos participantes de forma dinâmica para que possamos contar ao público as melhores histórias”, declara Marcelo Bossoni, diretor de tecnologia de entretenimento da Globo.

Leia ainda: Preço dos combustíveis faz BlaBlaCar registrar recordes em 2022

Os metadados são outro recurso utilizado pelos editores para engajar a audiência. Eles possibilitam a localização imediata de cenas específicas e, por consequência, facilitam e agilizam a edição dos trechos do programa.

Já a tecnologia de reconhecimento facial dá acesso ao quarto do líder e destrava a central de controle na qual o líder da semana pode acessar. Isso dá acesso, de maneira limitada e pré-determinada, a diversos comandos que possibilitam uma visão privilegiada do jogo. A partir de um reconhecimento biométrico, só o líder pode acionar essa central, que inclui imagens e áudios gerados a partir de uma integração ao sistema de câmeras do programa.

BBB infra

A Globo também revela que a infraestrutura por traz da transmissão de dados ganhou uma atualização importante. Pela primeira vez, a infraestrutura e a segurança das plataformas digitais da emissora estão totalmente na nuvem – um crescimento de 80% em relação à edição passada.

Com essa migração para a nuvem, a Globo se beneficia da elasticidade das grandes infraestruturas, ganha confiabilidade e inovação nos processos, além de velocidade em larga escala.

O programa conta com 63 câmeras de alta tecnologia embarcada. Segundo a Globo, algumas operam no padrão 5G, com impacto na redução de cabeamento.