Nada mudará em uma empresa se a liderança não der o primeiro passo, servir como exemplo e lançar mão das ferramentas corretas. Hoje, as organizações precisam de uma liderança transformadora, com capacidade de formar equipes de alta performance e extrair delas a motivação para pensar diferente e ir além. É necessário engajá-las em uma cultura de inovação, com disposição a aceitar riscos e tolerar erros.
Não se espera mais dos líderes o comando, mas sim a habilidade de despertar em seus liderados a vontade de fazer, mudar e acontecer. Sem tal engajamento, a jornada de Transformação Digital será um eterno planejamento – com ações que morrem antes mesmo de sair do papel. Um estudo recente realizado pela Gartner apontou que colaboradores são 2,6 vezes mais propensos a ter maior destreza digital tendo a liderança como exemplo e modelo de comportamento. Ainda assim, apenas 17% das empresas contam com esse perfil de liderança de maneira consistente.
Em um contexto no qual a informação tornou-se commodity, é necessário ir além da exploração desses dados – e utilizá-los de maneira eficaz na construção da estratégia e visão de longo prazo da empresa. O novo líder não fica em sua sala apenas raciocinando, ele atua de maneira ativa e é um executor de ideias.
Um pesquisa do MIT levantou as características mais desejadas pelos colaboradores em seus líderes, e apontou o direcionamento como a mais citada. Mas o que isso significa? A habilidade de mostrar visão e propósito a suas equipes. Em segunda e terceira posições, desenvolvimento de condições para as pessoas experimentarem e o empoderamento e incentivo a pensarem diferente.
O líder digital precisa conviver com o risco e ter elevada resiliência. Afinal, a forma como reage e aprende com os erros da companhia é o que lhe diferencia do ordinário. Ele deve também fomentar a liberdade intelectual de sua equipe, estabelecer autonomia como padrão, escolher indivíduos com fit-cultural e inspirar seus liderados a ter sentimento de dono.
Não, não é tarefa fácil! É necessário ritmo e cadência para liderar um processo de Transformação Digital, ao mesmo tempo que lida com contratempos e engaja o restante da companhia nesta jornada. E fica o aviso: o principal desafio, na verdade, é comportamental – algo muito humano -, ao passo que os principais envolvidos, são, afinal, pessoas.
Vale o esforço, se a sua organização – mesmo sendo líder de mercado – não transformar os seus negócios digitais corretamente, logo se tornará obsoleta e irrelevante para o consumidor atualizado.
Por fim, o líder digital deve entender que seu verdadeiro chefe é o cliente, e que toda a jornada de Transformação Digital deve tê-lo como protagonista.
*Jair Romano é Líder de Transformação Digital na ACE
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